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Supostos restos de Cervantes são encontrados em Madri

Equipe de legistas, historiadores e antropólogos considera que, ainda sem análise de DNA, alguns dos ossos seriam do escritor mais famoso da língua espanhola

Convento onde encontraram restos mortais de Miguel de Cervantes: "não podemos fazer uma verificação matemática, não há certeza absoluta", disse o legista (Sergio Perez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 10h51.

Madrid - Um grupo de investigadores identificou restos que corresponderiam ao famoso escritor Miguel de Cervantes em uma igreja madrilenha do século 17, na qual trabalhavam há meses, disseram nesta terça-feira em entrevista coletiva.

A equipe de legistas, historiadores e antropólogos que recuperou e analisou os restos ósseos considera que, ainda sem análise de DNA , alguns dos ossos seriam do escritor mais famoso da língua espanhola, morto em Madri em 1616.

"Não podemos fazer uma verificação matemática, não há certeza absoluta... por isso somos prudentes", disse o legista Francisco Echeverría na entrevista.

"As coincidências e a falta de discrepâncias nos levam a considerar que ali estaria Cervantes, em condições razoáveis", acrescentou o especialista, que indicou que nenhum dos restos teriam marcas de traumas sofridos pelo escritor na batalha de Lepanto, em 1571.

A prefeita de Madri, Ana Botella, disse que a prefeitura iria conversar com o bispado e as freiras que vivem no convento para estudar a possibilidade de abrir a igreja para visitas turísticas.

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Madrid - Um grupo de investigadores identificou restos que corresponderiam ao famoso escritor Miguel de Cervantes em uma igreja madrilenha do século 17, na qual trabalhavam há meses, disseram nesta terça-feira em entrevista coletiva.

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"Não podemos fazer uma verificação matemática, não há certeza absoluta... por isso somos prudentes", disse o legista Francisco Echeverría na entrevista.

"As coincidências e a falta de discrepâncias nos levam a considerar que ali estaria Cervantes, em condições razoáveis", acrescentou o especialista, que indicou que nenhum dos restos teriam marcas de traumas sofridos pelo escritor na batalha de Lepanto, em 1571.

A prefeita de Madri, Ana Botella, disse que a prefeitura iria conversar com o bispado e as freiras que vivem no convento para estudar a possibilidade de abrir a igreja para visitas turísticas.

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