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Sonda chinesa completa coleta de amostras da Lua

Se o retorno à Terra não registrar problemas, a China será o terceiro país a transportar amostras da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética

(AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 09h30.

Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 11h08.

A sonda chinesa enviada a uma zona inexplorada da Lua concluiu a coleta de amostras do solo lunar e se prepara para transportá-las à Terra, anunciou a agência espacial nacional nesta quinta-feira (3).

A sonda Chang'e 5, que chegou na terça-feira ao astro lunar, posicionou as amostras em um contêiner especial, como estava previsto. "A operação de prospecção científica aconteceu de acordo com o programado", informou a agência espacial sem revelar mais detalhes.

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O objetivo da missão é obter quase dois quilos de rochas perfurando o solo até dois metros de profundidade. A análise pelos cientistas deve contribuir para explicar a história lunar.

As rochas devem chegar até meados de dezembro à Terra, na Mongólia Interior (norte da China).

Se o retorno à Terra não registrar problemas, a China será o terceiro país a transportar amostras da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética.

A última a realizar o feito foi a ex-União Soviética, com a missão 'Luna 24', de 1976.

O canal público chinês CCTV descreveu na quarta-feira a Chang'e 5 como uma das operações "mais complicadas e delicadas" do programa espacial nacional.

A operação ambiciosa permitirá ao país asiático testar novas tecnologias, cruciais para enviar astronautas à Lua até 2030.

A Chang'e 5 foi lançada em 24 de novembro da ilha de Hainan (sul da China).

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