Ciência

Seca revela pegadas de dinossauros em parque americano

Imagens divulgadas no Facebook mostram pegadas de três dedos que descem pelo leito de um rio seco

Localizado a sudoeste da cidade de Dallas, o parque ficava à beira de um antigo oceano (AFP/AFP)

Localizado a sudoeste da cidade de Dallas, o parque ficava à beira de um antigo oceano (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 23 de agosto de 2022 às 20h57.

Uma seca no estado americano do Texas secou o leito de um rio que atravessa o Parque Estadual do Vale dos Dinossauros e revelou pegadas de répteis gigantes que viveram há 113 milhões de anos, anunciou um funcionário nesta terça-feira, 23.

Imagens divulgadas no Facebook mostram pegadas de três dedos que descem pelo leito de um rio seco. Trata-se de "um dos mais longos conjuntos de pegadas de dinossauros do mundo", diz a legenda.

Stephanie Salinas Garcia, do Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas, explicou que o clima seco os tornou visíveis: “Devido às condições excessivas de seca no verão passado, o rio secou completamente na maioria dos lugares, permitindo que mais pegadas fossem descobertas no parque. Em condições normais do rio, essas pegadas novas ficam sob a água e geralmente estão cobertas por sedimentos."

Localizado a sudoeste da cidade de Dallas, o parque ficava à beira de um antigo oceano.

Pegadas de três dedos descem pelo leito de um rio seco (AFP)

A maioria das pegadas recém-reveladas corresponde ao Acrocanthosaurus, de 6.350 kg quando adulto e cerca de 4,5 metros de altura. Outro dinossauro, o Sauroposeidon, também passeou pelo parque. Ele tinha 18 metros de altura e pesava 44 toneladas.

Localizado a sudoeste da cidade de Dallas, o parque ficava à beira de um antigo oceano e os dinossauros deixavam suas pegadas na lama, segundo seu site. Estão previstas chuvas, o que voltará a cobrir as pegadas.

“Embora em breve elas vão ser novamente enterradas pela chuva e pelo rio, o Parque Estadual do Vale dos Dinossauros continuará protegendo essas pegadas de 113 milhões de anos, não apenas para esta geração, mas também para as gerações futuras", ressaltou Stephanie.

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