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São Paulo registra pior chuva dos últimos cinco meses

A tempestade, a mais volumosa deste verão, registrou 22,5% do volume esperado para todo o mês


	Chuvas: a previsão é de que uma frente fria sobre o oceano, no litoral da Região Sudeste, contribua para a formação de áreas de instabilidade
 (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

Chuvas: a previsão é de que uma frente fria sobre o oceano, no litoral da Região Sudeste, contribua para a formação de áreas de instabilidade (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 11h16.

A chuva desta segunda-feira (15) foi a maior na capital paulista desde 8 de setembro do ano passado, com volume de água acumulado em 48,6 milímetros (mm).

A tempestade, a mais volumosa deste verão, registrou 22,5% do volume esperado para todo o mês, de acordo com a média histórica do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

Meteorologistas do CGE explicam que um sistema frontal do oceano contribuiu para as áreas de instabilidade que, unidas ao calor e à disponibilidade de umidade na atmosfera, causaram rajadas de vento e descargas elétricas.

Os maiores índices pluviométricos foram observados nos bairros São Mateus (85 mm), Aricanduva (83 mm), Butantã (72 mm), Vila Mariana (67,2 mm) e Jabaquara (66 mm).

Para hoje (16), a previsão é de que uma frente fria sobre o oceano, no litoral da Região Sudeste, contribua para a formação de áreas de instabilidade, que deixam o tempo instável na grande São Paulo.

As chuvas mais significativas são esperadas no período da tarde e início da noite de hoje, com potencial para alagamentos, rajadas de vento e para deslizamentos de terra, em áreas de risco. O tempo continua instável amanhã (17).

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