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Revisão de 40 estudos indica ineficácia de testes rápidos de covid-19

Os testes podem indicar que pessoas infectadas pelo novo coronavírus sejam identificadas como saudáveis

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Coronavírus; covid-19; coronavirus (SERGII IAREMENKO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images for National Geographic Magazine)

Coronavírus; covid-19; coronavirus (SERGII IAREMENKO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images for National Geographic Magazine)

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Lucas Agrela

Publicado em 6 de julho de 2020 às, 14h11.

Não há evidência de que os testes rápidos sirvam para o diagnóstico da covid-19. É isso que indica um estudo de revisão, que avaliou dados de outros 40 estudos de diversos países.

Os pesquisadores concluíram que 34% dos testes rápidos dão resultados considerados falso negativos, ou seja, pessoas infectadas são diagnosticadas como saudáveis de forma errônea.

O estudo indica que, em países 10% da população infectada pelo novo coronavírus, a cada mil pessoas, 34 serão classificadas como saudáveis, quando, na verdade, estão contagiadas pelo vírus Sars-CoV-2.

No mesmo cenário, 31 a cada 900 pessoas terão sido identificadas como se tivessem anticorpos contra a covid-19, quando, na verdade, não têm.

Os pesquisadores alertam o baixo desempenho desses testes rápidos, especialmente se forem levados em conta para a criação do que vem sendo chamado de “passaportes de imunidade”, uma espécie de selo que permite às pessoas que têm anticorpos viajarem ao exterior.

Os achados do estudo de revisão estão em consonância com a recomendação da Organização Mundial da Saúde de não usar os testes rápidos como método de diagnóstico da covid-19.

Publicado em 1º de julho na revista científica BMJ, o estudo indica que os estudos mais confiáveis são aqueles feitos com amostras de sangue, e não apenas com uma ou duas gotinhas de sangue analisadas em tempo real. Os testes com maiores taxas de acerto são o Elisa e o teste de quimioluminescência.

 

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