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Quarta dose da Pfizer reduz risco de contrair covid, diz estudo

Apenas 7% dos que receberam a sequência de quatro imunizações contrariaram o vírus

Vacina da Pfizer: estudo feito em Israel confirma que a redose do imunizante fortalece o sistema imunológico (Dado Ruvic/Reuters)
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Bloomberg

Publicado em 2 de agosto de 2022 às 15h42.

Última atualização em 2 de agosto de 2022 às 15h47.

Trabalhadores de hospital que receberam uma quarta dose da vacina de RNA mensageiro da Pfizer ficaram muito menos propensos a contrair covid do que os colegas com três doses de acordo com um estudo.

Os resultados publicados na terça-feira, 2, pela Associação Médica Americana são os mais recentes a confirmar os benefícios de um segundo reforço contra infecções causadas pela ômicron. Os autores do estudo apontaram uma dose extra como ferramenta para evitar a escassez de pessoal médico e poupar os sistemas de saúde em tempos de maior tensão.

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A pesquisa foi conduzida em Israel, onde um rápido início da vacinação forneceu aos cientistas dados do mundo real sobre a eficácia da vacina. O país começou a oferecer um segundo reforço para idosos, profissionais de saúde e pessoas com sistema imunológico enfraquecido em janeiro.

Os Estados Unidos estão agora considerando a possibilidade de expandir a elegibilidade para as segundas doses de reforço em meio à disseminação da variante BA.5 da ômicron.

Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que receberam uma quarta dose de vacina com RNA mensageiro em janeiro mostraram uma taxa de 7% de infecções. Aqueles com três doses — a terceira foi administrada no final de setembro — tiveram uma taxa de infecção de 20%.

Muitos profissionais de saúde em Israel optaram por não receber uma quarta dose em janeiro, disseram os cientistas, assumindo que não faria muita diferença.

“A suposição comum era que a combinação de gravidade reduzida da variante ômicron e a proteção dada pelas três primeiras doses de vacina não criava valor agregado para a quarta vacina”, escreveram. Mas para a equipe médica, eles argumentaram que essa diferença é importante porque “a quarentena e o isolamento de um grande número de profissionais de saúde podem prejudicar a capacidade de funcionamento do sistema”.

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