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Programa quer mais presença feminina em ciência e tecnologia

O Programa Science Camp - Elas nas Ciências, é destinado a estimular vocações femininas para a carreira científica e tecnológica

Mulheres: a iniciativa é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Embaixada dos Estados Unidos. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 14h04.

Brasília - Noventa e duas estudantes do ensino médio, vindas de todas as regiões do país, participaram hoje (5) da abertura do Programa Science Camp - Elas nas Ciências, destinado a estimular vocações femininas para a carreira científica e tecnológica.

Elas vão passar uma semana em Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), referência mundial em biologia tropical, e instituição que realiza, há quase 60 anos, estudos científicos do meio físico e sobre as condições de vida na região

. A iniciativa é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Embaixada dos Estados Unidos, que está custeando as passagens aéreas.

Durante a manhã, as estudantes ouviram palestras, na sede do CNPq, sobre as possibilidades da inserção da mulher no mundo científico. O diretor de Cooperação Internacional do órgão, Manoel Neto, lembrou que a presença das mulheres é pequena na área de engenharia e também escassa na maioria dos segmentos científicos.

O estímulo a uma adesão maior a essas áreas, segundo ele, não deve ser feito porque faltam homens para o setor, mas para dar oportunidade de encontrar novas potencialidades e despertar vocações entre as mulheres.

Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos, o ministro Todd Chapman destacou que o governo norte-americano tem interesse em manter a cooperação para o aprendizado científico.

A iniciativa foi impulsionada, segundo ele, pela conversa que o presidente Barack Obama manteve sobre o assunto, quando esteve no Brasil há 2 anos, com a presidenta Dilma Rousseff. Chapman relatou que os Estados Unidos desenvolvem iniciativas semelhantes para apoiar jovens estudantes que queiram entrar na área científica e tecnológica.

A estudante Diana Cunha, de Manaus, ainda está cursando o 3º ano do ensino médio e diz que estímulos são positivos para quem ainda não sabe o que vai fazer no futuro. Ela diz que na região amazônica a participação da mulher na área científica é maior em ciências biológicas, mas acredita que pode ser expandida para outras áreas e chegar a postos de liderança, onde só há a presença masculina.

A estudante de biologia Eduarda Lopes, da Paraíba, está curiosa em relação à área científica, embora admita que só entrou para o curso porque o acesso era mais fácil. Ela diz que gostaria de fazer engenharia química e que a participação da mulher na área científica na Região Nordeste é pequena.

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Brasília - Noventa e duas estudantes do ensino médio, vindas de todas as regiões do país, participaram hoje (5) da abertura do Programa Science Camp - Elas nas Ciências, destinado a estimular vocações femininas para a carreira científica e tecnológica.

Elas vão passar uma semana em Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), referência mundial em biologia tropical, e instituição que realiza, há quase 60 anos, estudos científicos do meio físico e sobre as condições de vida na região

. A iniciativa é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Embaixada dos Estados Unidos, que está custeando as passagens aéreas.

Durante a manhã, as estudantes ouviram palestras, na sede do CNPq, sobre as possibilidades da inserção da mulher no mundo científico. O diretor de Cooperação Internacional do órgão, Manoel Neto, lembrou que a presença das mulheres é pequena na área de engenharia e também escassa na maioria dos segmentos científicos.

O estímulo a uma adesão maior a essas áreas, segundo ele, não deve ser feito porque faltam homens para o setor, mas para dar oportunidade de encontrar novas potencialidades e despertar vocações entre as mulheres.

Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos, o ministro Todd Chapman destacou que o governo norte-americano tem interesse em manter a cooperação para o aprendizado científico.

A iniciativa foi impulsionada, segundo ele, pela conversa que o presidente Barack Obama manteve sobre o assunto, quando esteve no Brasil há 2 anos, com a presidenta Dilma Rousseff. Chapman relatou que os Estados Unidos desenvolvem iniciativas semelhantes para apoiar jovens estudantes que queiram entrar na área científica e tecnológica.

A estudante Diana Cunha, de Manaus, ainda está cursando o 3º ano do ensino médio e diz que estímulos são positivos para quem ainda não sabe o que vai fazer no futuro. Ela diz que na região amazônica a participação da mulher na área científica é maior em ciências biológicas, mas acredita que pode ser expandida para outras áreas e chegar a postos de liderança, onde só há a presença masculina.

A estudante de biologia Eduarda Lopes, da Paraíba, está curiosa em relação à área científica, embora admita que só entrou para o curso porque o acesso era mais fácil. Ela diz que gostaria de fazer engenharia química e que a participação da mulher na área científica na Região Nordeste é pequena.

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