Ciência

Nova descoberta pode ajudar mulheres que querem engravidar

Uma nova pesquisa descobriu um jeito de conhecer o estado de saúde dos embriões e com isso fazer com que o médico escolha qual o mais saudável para fecundar

Gravidez: a descoberta pode ajudar mulheres que têm problema para engravidar (iStock/Thinkstock)

Gravidez: a descoberta pode ajudar mulheres que têm problema para engravidar (iStock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 12h59.

Londres - Um grupo de pesquisadores da Universidade de Illinois (Estados Unidos) criou uma nova técnica para produzir imagens de embriões de gado vivos que podem ajudar no desenvolvimento da fecundação in vitro em humanos.

O estudo, publicado nesta terça-feira na revista "Nature Communications", proporcionaria informações avançadas sobre o estado de saúde dos embriões e ajudaria os médicos a selecionar os que têm mais chances de passar por uma gravidez sem eventuais problemas.

Esta informação poderia ser útil para os casais que têm problemas de fertilidade, levando em conta que um tratamento de fecundação pode custar até US$ 20 mil (R$ 62,5 mil), o que aumenta a necessidade de acertar na primeira tentativa.

O novo método, que foi testado em uma vaca, consiste em usar luz através dos tecidos com o objetivo de criar uma imagem dos embriões.

Esta técnica também resolve os problemas causados por outros métodos químicos e físicos, que representam um risco tóxico para o tecido vivo.

"Um dos santos graais da embriologia é encontrar uma forma de determinar de uma maneira não invasiva quais embriões são mais viáveis", apontou um dos autores da pesquisa, Matthew Wheeler.

A análise do embriões para poder determinar seu desenvolvimento é realizada através da observação dos efluentes das células, embora, segundo Wheeler, "ainda não existe um marcador universal para diagnosticar com exatidão o estado de saúde do embriões".

Outro dos cientistas, Marcello Rubessa, apontou que o teste definitivo da utilidade desta descoberta será "escolher o embriões sadios" e desenvolver com ele "um vitelo vivo".

A equipe de pesquisadores espera que esta técnica possa ser aplicada nos tratamentos de fertilidade humana, bem como nos diferentes estudos de tecidos animais que sirvam para o desenvolvimento científico.

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