Ciência

Ministério da Saúde e Emprapii destinarão R$ 150 mi a pesquisas

Os recursos serão distribuídos por meio de convênios com institutos, empresas e universidades para desenvolvimentos na área de saúde

Pesquisas: os investimentos de recursos públicos devem representar um terço do custo de cada projeto (Epitavi/Thinkstock)

Pesquisas: os investimentos de recursos públicos devem representar um terço do custo de cada projeto (Epitavi/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 13h23.

Última atualização em 1 de dezembro de 2017 às 13h24.

O Ministério da Saúde firmou hoje (1º) uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para destinar R$ 150 milhões para pesquisa na área de saúde.

Os recursos repassados pelo ministério serão distribuídos por meio de convênios com institutos, empresas e universidades para desenvolver produtos e equipamentos.

Os investimentos de recursos públicos devem representar um terço do custo de cada projeto. Os outros dois terços, que incluem aportes de infraestrutura e equipamentos, são de responsabilidade da entidade conveniada.

"É uma parceria, a Embrapii põe uma parte do recursos, que é esse que nós aportamos, e dois terços dos recursos são colocados pela empresa. Isso ajuda que um determinado projeto, que é interessante para o governo, com esse aporte se transforme em patente. Se transformando em patente, vira produto, se tornando um avanço tecnológico para a sociedade", destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Segundo o ministro, o incentivo à inovação nacional pode reduzir os gastos do poder público, em especial na compra de medicamentos. "Ela [a inovação] permitirá que desenvolvamos produtos que estamos comprando fora, de outras patentes. No caso da saúde [há] uma gama enorme de produtos, especialmente os biológicos, que são os mais caros para o poder público e que precisamos desenvolver localmente", acrescentou.

Além dos remédios, Barros disse que a ideia é que sejam desenvolvidos processos e equipamentos que melhorem a rotina do sistema de saúde brasileiro e exemplificou: "o monitoramento, que são equipamentos eletrônicos que controlam leitos e pacientes remotamente, nos permitirá desospitalizar as pessoas que passarão a ser cuidadas em casa ou em hospitais de cuidados paliativos, sem a desassistência. Haverá o grupo de alta especialidade acompanhando remotamente esses pacientes e dando as orientações necessárias".

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