Meteorologia prevê quinto ano seguido de seca no Ceará
O cenário climático apresentado hoje (20) indica probabilidade de 65% para a ocorrência de chuva abaixo da média histórica
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 13h50.
O prognóstico para os meses de fevereiro, março e abril mostram que 2016 tende a ser o quinto ano seguido de seca no Ceará .
O cenário climático apresentado hoje (20) em Fortaleza pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indica probabilidade de 65% para a ocorrência de chuva abaixo da média histórica.
Para chegar a essa probabilidade, a Funceme considera a atuação do fenômeno El Niño – que provoca o aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico equatorial.
Segundo o presidente da fundação, Eduardo Sávio Martins, atualmente o fenômeno está com forte intensidade.
“O cenário posto para fevereiro, março e abril é muito influenciado pela forçante do Pacífico, que também gera o aquecimento da bacia norte do Atlântico e influencia negativamente a nossa região.”
Desde os primeiros dias do ano, o Ceará vem tendo chuvas consideráveis, e a previsão é que elas se estendam até meados de fevereiro.
No entanto, Martins esclarece que essas precipitações não têm ligação com a chamada quadra chuvosa, que vai de fevereiro a maio.
Nesse caso, atua no estado um sistema chamado Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que é intermitente.
Alerta
A possibilidade de mais um ano de seca coloca o Ceará em alerta. Segundo o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, as chuvas da pré-estação, até agora, conseguiram aumentar o volume de alguns reservatórios pequenos.
No entanto, na maioria dos açudes e barragens que abastecem a população, o volume de água está abaixo de 30%.
“O prognóstico mostra que não teremos aporte significativo nos reservatórios, mas o pouco que aportar precisa ser bem aproveitado.”
De acordo com o presidente da Funceme, o governo deve buscar recursos federais para continuar perfurando poços e construindo adutoras de montagem rápida.
Em 2015, mais de mil poços foram perfurados e cerca de 200 quilômetros de adutoras foram montados para levar água a cidades a partir de reservatórios onde ainda havia água.
Atividades produtivas que dependem dessas águas, como culturas irrigadas e carcinicultura (criação de crustáceos), também devem continuar com restrições.
Em fevereiro, a Funceme vai atualizar o prognóstico climático para ao Ceará, abrangendo os meses de março, abril e maio.
O prognóstico para os meses de fevereiro, março e abril mostram que 2016 tende a ser o quinto ano seguido de seca no Ceará .
O cenário climático apresentado hoje (20) em Fortaleza pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indica probabilidade de 65% para a ocorrência de chuva abaixo da média histórica.
Para chegar a essa probabilidade, a Funceme considera a atuação do fenômeno El Niño – que provoca o aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico equatorial.
Segundo o presidente da fundação, Eduardo Sávio Martins, atualmente o fenômeno está com forte intensidade.
“O cenário posto para fevereiro, março e abril é muito influenciado pela forçante do Pacífico, que também gera o aquecimento da bacia norte do Atlântico e influencia negativamente a nossa região.”
Desde os primeiros dias do ano, o Ceará vem tendo chuvas consideráveis, e a previsão é que elas se estendam até meados de fevereiro.
No entanto, Martins esclarece que essas precipitações não têm ligação com a chamada quadra chuvosa, que vai de fevereiro a maio.
Nesse caso, atua no estado um sistema chamado Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que é intermitente.
Alerta
A possibilidade de mais um ano de seca coloca o Ceará em alerta. Segundo o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, as chuvas da pré-estação, até agora, conseguiram aumentar o volume de alguns reservatórios pequenos.
No entanto, na maioria dos açudes e barragens que abastecem a população, o volume de água está abaixo de 30%.
“O prognóstico mostra que não teremos aporte significativo nos reservatórios, mas o pouco que aportar precisa ser bem aproveitado.”
De acordo com o presidente da Funceme, o governo deve buscar recursos federais para continuar perfurando poços e construindo adutoras de montagem rápida.
Em 2015, mais de mil poços foram perfurados e cerca de 200 quilômetros de adutoras foram montados para levar água a cidades a partir de reservatórios onde ainda havia água.
Atividades produtivas que dependem dessas águas, como culturas irrigadas e carcinicultura (criação de crustáceos), também devem continuar com restrições.
Em fevereiro, a Funceme vai atualizar o prognóstico climático para ao Ceará, abrangendo os meses de março, abril e maio.