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Médicos organizam protestos em pelo menos 13 estados

Profissionais protestam contra vetos de Dilma ao projeto de lei que regulamenta o exercício da medicina e o Programa Mais Médicos

Médicos convocados pelo Conselho Regional de Medicina (Cremerj), fazem uma manifestação no centro do Rio: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia e Maranhão também devem ter manifestações (Tânia Rêgo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 11h12.

Brasília - Insatisfeitos com as recentes medidas anunciadas pelo governo federal relacionadas à categoria, médicos voltam a protestar hoje (16) em várias cidades. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), manifestações devem ocorrer hoje em, pelo menos, 13 estados, como Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Maranhão.

No Distrito Federal (DF), a concentração está prevista para as 15h, em frente à sede do Conselho Regional de Medicina do DF. De lá, os profissionais seguirão em caminhada até o Congresso.

A classe protesta contra os vetos da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei 268/2002, o chamado Ato Médico, que regulamenta o exercício da medicina no país, e contra a Medida Provisória 621/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos.

Lançada na semana passada, a iniciativa pretende levar profissionais a municípios distantes, principalmente das regiões Norte e Nordeste, além da periferias das grandes cidades. Segundo o governo, para preencher as vagas que não forem ocupadas por médicos brasileiros, poderão ser contratados profissionais de outros países.

De acordo com lideranças da categoria, o Mais Médicos prejudica a qualidade da assistência à saúde e coloca em risco a vida dos brasileiros. Já em relação ao Ato Médico – sancionado com vetos pela presidente na semana passada – a categoria avalia que se trata de uma "nova agressão aos médicos e à saúde do país".

Entre os trechos suprimidos por Dilma está o Inciso 1º, do Artigo 4º, que atribuía exclusivamente aos médicos a formulação de diagnóstico de doenças. A classe médica considera que esse ponto era a essência da lei. Já para as demais categorias da saúde, como enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas, favoráveis ao veto, o trecho representava um retrocesso à saúde.

Em mensagem enviada aos médicos, divulgada no site do Conselho Federal de Medicina, as entidades nacionais ligadas à classe, entre elas, além do CFM, a Associação Médica Brasileira, a Associação Nacional dos Médicos Residentes e a Federação Nacional dos Médicos pedem que os profissionais se mantenham mobilizados "em prol de causas comuns". Elas os orientam a manter o bom atendimento à população, “que de forma alguma deve ser punida pelos erros da gestão”.

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Brasília - Insatisfeitos com as recentes medidas anunciadas pelo governo federal relacionadas à categoria, médicos voltam a protestar hoje (16) em várias cidades. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), manifestações devem ocorrer hoje em, pelo menos, 13 estados, como Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Maranhão.

No Distrito Federal (DF), a concentração está prevista para as 15h, em frente à sede do Conselho Regional de Medicina do DF. De lá, os profissionais seguirão em caminhada até o Congresso.

A classe protesta contra os vetos da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei 268/2002, o chamado Ato Médico, que regulamenta o exercício da medicina no país, e contra a Medida Provisória 621/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos.

Lançada na semana passada, a iniciativa pretende levar profissionais a municípios distantes, principalmente das regiões Norte e Nordeste, além da periferias das grandes cidades. Segundo o governo, para preencher as vagas que não forem ocupadas por médicos brasileiros, poderão ser contratados profissionais de outros países.

De acordo com lideranças da categoria, o Mais Médicos prejudica a qualidade da assistência à saúde e coloca em risco a vida dos brasileiros. Já em relação ao Ato Médico – sancionado com vetos pela presidente na semana passada – a categoria avalia que se trata de uma "nova agressão aos médicos e à saúde do país".

Entre os trechos suprimidos por Dilma está o Inciso 1º, do Artigo 4º, que atribuía exclusivamente aos médicos a formulação de diagnóstico de doenças. A classe médica considera que esse ponto era a essência da lei. Já para as demais categorias da saúde, como enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas, favoráveis ao veto, o trecho representava um retrocesso à saúde.

Em mensagem enviada aos médicos, divulgada no site do Conselho Federal de Medicina, as entidades nacionais ligadas à classe, entre elas, além do CFM, a Associação Médica Brasileira, a Associação Nacional dos Médicos Residentes e a Federação Nacional dos Médicos pedem que os profissionais se mantenham mobilizados "em prol de causas comuns". Elas os orientam a manter o bom atendimento à população, “que de forma alguma deve ser punida pelos erros da gestão”.

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