Varíola de macaco: Europa segue sendo a região mais afetada pelo vírus com 85% (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)
AFP
Publicado em 5 de julho de 2022 às 11h30.
Última atualização em 5 de julho de 2022 às 11h44.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 5.322 casos mundiais da varíola dos macacos, confirmados por laboratório. O aumento foi superior a 50% em relação ao balanço anterior, no dia 22 de junho, e contabilizou uma morte, anunciou uma porta-voz da organização nesta terça-feira, 7.
"A OMS segue pedindo aos países que prestem atenção especial aos casos de varíola dos macacos, para tentar limitar as contaminações", declarou Fadela Chaib em uma conferência de imprensa feita em Genebra.
No momento, não está prevista uma segunda reunião do comitê de emergência da OMS sobre o assunto, depois da primeira reunião no dia 23 de junho.
A agência de saúde estimou na semana passada que o atual surto de varíola dos macacos, mesmo muito preocupante, não constituía "uma emergência de saúde pública de âmbito internacional", o nível mais alto de alerta da organização.
O número de casos aumentou consideravelmente nos últimos dias. No último balanço, feito no dia 30 de junho, apresentou-se um aumento de 55,9% em respeito à contagem anterior, que oito dia antes registrava apenas 3.413 casos.
A Europa segue sendo a região mais afetada pelo vírus com 85% dos casos, enquanto 53 países são afetados.
Desde maio, foi detectado um aumento incomum de casos da varíola dos macacos fora dos países da África Central e Ocidental, em que o vírus circula habitualmente.
"Houve alguns casos em crianças e em pessoas com um sistema imunológico comprometido", enfatizou a porta-voz.
Conhecida em humanos desde 1970, a doença é considerada muito menos perigosa e contagiosa que a varíola, erradicada em 1980.
A varíola dos macacos, manifestada através de sintomas gripais e erupções cutâneas, geralmente desaparece após duas ou três semanas.
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