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Inverno em SP será o mais rigoroso em três anos, diz Inmet

Segundo meteorologista do instituto, as temperaturas ficam mais baixas que a média histórica, cuja mínima é de 12,4 graus e máxima de 22,2 em junho e julho

Frio: “Tem ainda previsão da chegada do La Niña, com entrada de frente fria mais intensa em julho, e de massa de ar polar” (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 10h46.

O inverno começa hoje (20) com os termômetros marcando temperaturas mais baixas que nos últimos três anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é para todo o estado de São Paulo .

Segundo Marcelo Schneider, meteorologista do instituto, as temperaturas ficam mais baixas que a média histórica, cuja mínima é de 12,4 graus e máxima de 22,2 em junho e julho; mínima de 13º e máxima de 24 º em agosto, e mínima de 14º e máxima de 25º em setembro.

O meteorologista explica que houve declínio do fenômeno El Niño, que vinha bloqueando a entrada de frente fria pelo sul do país. Com isso, a expectativa é de temperaturas em queda.

“Tem ainda previsão da chegada do La Niña, com entrada de frente fria mais intensa em julho, e de massa de ar polar”, disse.

Apesar do frio, o inverno deve ter intervalos com condições climáticas quentes e secas. “Terá altos e baixos”, esclarece Schneider.

As chuvas também serão mais intensas no inverno, a começar pelo resultado de junho, cuja precipitação acumulada foi 203,9 milímetros (mm) até ontem (19), a mais alta desde 1943. A média para o mês é de 54 mm.

A estimativa para o restante dos meses é de precipitação entre 10% e 15% maior que as médias históricas, que são de 44 mm para julho, 37 mm para agosto e 76 mm para setembro.

Capital

A cidade de São Paulo bateu recordes de baixa temperatura durante a semana passada. Na segunda-feira (13), os termômetros registraram zero grau na estação meteorológica da Capela do Socorro, zona sul.

Foi a temperatura mais baixa em 12 anos, medida pelo Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE).

Para o inverno, Michael Pantera, meteorologista do CGE, concorda que o término do El Niño influenciará na queda das temperaturas no município.

“Será um inverno mais frio que o do ano passado, mas com temperaturas dentro da normalidade”, disse ele. Esclarece que o frio extremo dos últimos dias foi causado por uma massa de ar polar.

Previsão do tempo

O dia de hoje (20) começou com neblina e garoa na capital, com temperatura mínima de 11,9 graus. Ao longo do dia, os ventos úmidos do mar devem manter o tempo fechado, com chuviscos ocasionais. A máxima chega a 17 graus e a umidade do ar se mantém acima dos 80%.

Para boa parte do inverno, está prevista a formação de nevoeiros no início das manhãs. À tarde, a umidade relativa do ar cai e pode atingir índices inferiores a 40%.

O ar seco e os ventos fracos favorecem a concentração de poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera, o que causa problemas respiratórios.

A terça-feira (21) terá céu encoberto e garoa. Os ventos vindos do oceano vão manter a temperatura e a sensação térmica baixas. Mínima de 12 graus e máxima de 16.

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O inverno começa hoje (20) com os termômetros marcando temperaturas mais baixas que nos últimos três anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é para todo o estado de São Paulo .

Segundo Marcelo Schneider, meteorologista do instituto, as temperaturas ficam mais baixas que a média histórica, cuja mínima é de 12,4 graus e máxima de 22,2 em junho e julho; mínima de 13º e máxima de 24 º em agosto, e mínima de 14º e máxima de 25º em setembro.

O meteorologista explica que houve declínio do fenômeno El Niño, que vinha bloqueando a entrada de frente fria pelo sul do país. Com isso, a expectativa é de temperaturas em queda.

“Tem ainda previsão da chegada do La Niña, com entrada de frente fria mais intensa em julho, e de massa de ar polar”, disse.

Apesar do frio, o inverno deve ter intervalos com condições climáticas quentes e secas. “Terá altos e baixos”, esclarece Schneider.

As chuvas também serão mais intensas no inverno, a começar pelo resultado de junho, cuja precipitação acumulada foi 203,9 milímetros (mm) até ontem (19), a mais alta desde 1943. A média para o mês é de 54 mm.

A estimativa para o restante dos meses é de precipitação entre 10% e 15% maior que as médias históricas, que são de 44 mm para julho, 37 mm para agosto e 76 mm para setembro.

Capital

A cidade de São Paulo bateu recordes de baixa temperatura durante a semana passada. Na segunda-feira (13), os termômetros registraram zero grau na estação meteorológica da Capela do Socorro, zona sul.

Foi a temperatura mais baixa em 12 anos, medida pelo Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE).

Para o inverno, Michael Pantera, meteorologista do CGE, concorda que o término do El Niño influenciará na queda das temperaturas no município.

“Será um inverno mais frio que o do ano passado, mas com temperaturas dentro da normalidade”, disse ele. Esclarece que o frio extremo dos últimos dias foi causado por uma massa de ar polar.

Previsão do tempo

O dia de hoje (20) começou com neblina e garoa na capital, com temperatura mínima de 11,9 graus. Ao longo do dia, os ventos úmidos do mar devem manter o tempo fechado, com chuviscos ocasionais. A máxima chega a 17 graus e a umidade do ar se mantém acima dos 80%.

Para boa parte do inverno, está prevista a formação de nevoeiros no início das manhãs. À tarde, a umidade relativa do ar cai e pode atingir índices inferiores a 40%.

O ar seco e os ventos fracos favorecem a concentração de poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera, o que causa problemas respiratórios.

A terça-feira (21) terá céu encoberto e garoa. Os ventos vindos do oceano vão manter a temperatura e a sensação térmica baixas. Mínima de 12 graus e máxima de 16.

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