Vacina: Israel já vacinou quase 30% de sua população (Ammar Awad/Reuters)
Tamires Vitorio
Publicado em 18 de janeiro de 2021 às 17h42.
Última atualização em 18 de janeiro de 2021 às 18h05.
Dados sobre a campanha de vacinação em Israel contra o novo coronavírus sugerem que a infecção pelo vírus sofreu uma diminuição após a administração de somente uma dose da vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech.
De acordo com a Clalit Health Services, uma das maiores organizações de saúde de Israel, depois de mais de 14 dias da primeira dose, houve uma queda de 33% nas infecções entre aqueles que já haviam sido vacinados em comparação com a parte da população que não recebeu a vacina. O país, que tem cerca de 9 milhões de habitantes (menos que os 12 milhões da cidade de São Paulo) já vacinou 29,4% de sua população, segundo o site OurWorldInData.
Para chegar a essa conclusão, a organização comparou as taxas de testes que deram positivo entre 200 mil pessoas com 60 que receberam a vacina e outras 200 mil que não receberam. Até o 14º dia a diferença entre os dois grupos não era tanta – mas a situação mudou pouco tempo depois disso.
O estudo ainda é preliminar e, segundo o site americano Wall Street Journal, deve ser publicado em breve. Testes realizados pela Pfizer apontam que as pessoas precisam receber as duas doses da vacina para que ela atinja a sua eficácia máxima, de 95%, e que são necessários quase 12 dias depois da segunda dose para que o imunizante comece a realmente proteger os vacinados.