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Estudos reforçam papel do cigarro e sedentarismo no risco de câncer

As mulheres na pós-menopausa que fumam ou costumavam fumar correm um risco até 16% maior de desenvolver câncer de mama

O tabaco tipo burley será a variedade mais afetada caso a retirada dos aditivos seja aprovada (Getty Images)

O tabaco tipo burley será a variedade mais afetada caso a retirada dos aditivos seja aprovada (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 00h45.

Paris - Dois estudos publicados nesta quarta-feira reforçaram os riscos e benefícios do estilo de vida no combate ao câncer, demonstrando os riscos do tabagismo para mulheres na pós-menopausa e os efeitos protetores dos exercícios no intestino.

As mulheres na pós-menopausa que fumam ou costumavam fumar correm um risco até 16% maior de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres que nunca fumaram, destacou um artigo publicado na edição on-line do British Medical Journal (BMJ).

As mulheres que foram extensivamente expostas ao fumo passivo, tanto na infância quanto na idade adulta, também podem correr mais riscos de desenvolver câncer de mama, acrescentaram.

No entanto, este risco aparente não se aplica a mulheres apenas moderadamente expostas ao fumo passivo.

O estudo foi realizado com quase 80 mil mulheres americanas com idades entre 50 e 79 anos e que foram acompanhadas por 10 anos.

Uma pesquisa separada publicada pelo British Journal of Cancer demonstrou que pessoas com estilo de vida mais ativo corriam pelo menos três vezes menos riscos de desenvolver grandes tumores nos intestinos, conhecidos como pólipos, que costumam ser precursores de câncer.

A conclusão se baseia em um apanhado de 20 estudos publicados.

"Há muito sabemos que um estilo de vida ativo pode proteger contra o câncer de intestino, mas este estudo é o primeiro a examinar todas as evidências disponíveis e demonstrar que uma redução dos pólipos intestinais é a explicação mais provável para isto", explicou a principal autora do estudo, Kathleen Wolin, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, no Missouri.

"A prática de exercícios traz muitos benefícios, inclusive o fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo a inflamação nos intestinos e ajudando a reduzir os níveis de insulina, todos fatores que nós sabemos serem propensos a influenciar o risco de desenvolvimento de pólipos", acrescentou.

Meia hora de exercícios moderados por dia - qualquer um que provoque perda de fôlego suave - e a manutenção de um peso razoável são chaves para reduzir os riscos de câncer de intestino, destacou o Cancer Research UK, que publica o jornal.

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