. (Sxc.hu/Reprodução)
São Paulo - A atividade cerebral tem relação direta com a maneira como aprendemos e desenvolvemos a capacidade da mente. É fácil perceber que, quando estamos de “cabeça cheia”, em geral ao fim do dia, é mais difícil realizar funções que exijam um esforço mental maior, como aprender algo novo ou conversar sobre temas complexos. A solução intuitiva, diminuir a atividade cerebral, é mais simples do que parece e traz consigo vários outros ganhos.
A inteligência fluida - aquela que não trata sobre “o quanto” sabemos, mas sobre a capacidade que temos de ser criativos e resolver problemas - não pode ser melhorada apenas com o aprendizado de coisas novas. Por estar relacionada ao grau de plasticidade do cérebro, a inteligência fluida e, consequentemente, o QI das pessoas, pode aumentar à medida que a mente esteja descansada. Por isso, o método mais indicado e que é cada vez mais falado quando o assunto é aumento do conforto cotidiano é a meditação.
Um estudo conduzido pela Associação de Psicofisiologia Aplicada e Biofeedback mostrou que a meditação profunda, capaz de alterar e diminuir a frequência das ondas cerebrais, podem aumentar o ganho médio no QI em até 23%. Isso acontece porque, quando se encontra em baixa atividade, o cérebro consegue aumentar a capacidade de se reorganizar, tornando-se mais suscetível ao aprendizado, à criatividade e à concentração.
Além disso, melhorias significativas na memória, cognição e redução dos níveis de estresse foram percebidos em um segundo estudo publicado em 2010, como mostra o site Inc. Após quatro dias de meditação diária de 20 minutos, os participantes já demonstravam ter sua capacidade cerebral aumentada.
De acordo com o New England Journal of Medicine, para obter os benefícios da meditação citados aqui, é necessário um período mínimo de 12 a 15 minutos, ressaltando que o importante não é a duração, mas a regularidade.