Ciência

Como espécie de molusco de 507 anos pode revelar os mistérios do envelhecimento

Molusco de cinco séculos pode ensinar à ciência sobre viver mais e envelhecer menos

Longevidade: animal de 507 anos intriga cientistas (John Piekos/Getty Images)

Longevidade: animal de 507 anos intriga cientistas (John Piekos/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 11 de dezembro de 2025 às 08h09.

Pesquisadores ficaram maravilhados com uma descoberta: a amêijoa Arctica islandica (espécie de molusco) — conhecida como a amêijoa mais velha já registrada — viveu cerca de 507 anos.

Esse caso muda o que pensávamos sobre envelhecimento no reino animal. A A. islandica chega a essa idade sem mostrar os sinais típicos de envelhecimento acelerado, o que sugere que há algo especial em sua biologia que desacelera o desgaste com o tempo.

Especialistas levantam a hipótese de que seu metabolismo lento pode ser uma das chaves para essa longevidade. Além disso, viver em águas frias e relativamente protegidas, longe de predadores, pode ajudar a reduzir os riscos externos e os danos ao organismo ao longo dos séculos.

O estudo desse molusco reacende o interesse científico por espécies que desafiam os limites comuns de vida. Entender como a A. islandica consegue “escapar” dos efeitos do tempo pode trazer pistas importantes sobre longevidade, envelhecimento e adaptações biológicas únicas.

Por fim, o caso também alerta para a importância de preservar esses seres tão especiais. Se animais com essa resistência vivem em ambientes marinhos frágeis, qualquer mudança ambiental, como poluição, aquecimento ou intervenção humana, pode representar uma grande ameaça.

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