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Com explosão de casos de covid, Itália aperta o cerco contra não vacinados

Novas regras para o passaporte da vacina criam restrições aos que não tomarem terceira dose

Dolce vita: na Itália, estar vacinado é o melhor negócio (MIGUEL MEDINA/AFP/Getty Images)
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André Lopes

Publicado em 1 de fevereiro de 2022 às 06h13.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2022 às 06h19.

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A Itália quer dificultar a vida das pessoas que se recusam a se imunizar contra a covid-19. No momento, os não vacinados são impedidos de entrar em cafés, restaurantes, cinemas, hotéis, feiras, academias e praticamente qualquer espaço público fechado. Voos domésticos, balsas, trens e transporte público local também estão fora dos limites.

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Nesta terça-feira, 1, o passe verde - que é a prova de vacinação, recuperação ou um teste negativo recente - será atualizado para uma nova categoria: o super passe verde. Com ele, alguns tipos de restrições, como acessar ambientes pequenos e fechados, também começam a cair sobre os que não tomaram a terceira dose, incluindo turistas que estiverem no país.

Para os viajantes, o não cumprimento pode render uma multa de 100 euros.

O documento já é obrigatório para trabalho, viagens de longa distância e a maioria dos locais fechados e agora cria diferentes níveis de acesso ao espaço público.

O objetivo da manutenção das regras, que começaram no fim de novembro de 2021, é conter a explosão de casos que ocorreu após as festas no fim de ano.

A economia da Itália está crescendo mais rápido do que a maioria dos pares europeus, e afastar o problema da covid é estratégico nesse momento.

 

 

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