- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Brasileiros tomariam menos refrigerante se fosse mais caro
Pesquisa do Datafolha mostra que preço influenciaria consumo menor de mais de 7 entre 10 brasileiros
Modo escuro
Latas de Coca-Cola: brasileiros tomariam menos refrigerante se preço aumentasse (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
Publicado em 9 de setembro de 2017 às, 12h11.
Última atualização em 9 de setembro de 2017 às, 12h12.
São Paulo - Se o preço do refrigerante aumentasse, o brasileiro reduziria o seu consumo.
A descoberta é de uma pesquisa inédita feita pelo Datafolha, a pedido da ONG ACT Promoção da Saúde. Os resultados foram divulgados pela Folha de S.Paulo.
Alguns especialistas defendem o aumento nos impostos de refrigerantes e outras bebidas industrializadas como forma de incentivar a diminuição do consumo e, assim, combater as crescentes taxas de obesidade e sobrepeso.
Questionados como reagiriam caso os impostos dessas bebidas aumentassem e, por consequência, o preço final, 74% dos consumidores responderam que diminuiriam o consumo.
Desses 74%, 51% diminuiriam muito e 23% diminuiriam um pouco. Já 15% não mudaria seus hábitos, mesmo com o aumento de preço. 8% dos consumidores disseram não comprar refrigerante e bebidas açucaradas.
3% dos entrevistados, por outro lado, responderam que tomariam mais refrigerante caso o preço aumentasse. Tal resposta peculiar não foi explicada na pesquisa.
O Datafolha ouviu 2.070 pessoas acima de 16 anos, em 129 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa ajuda a colher dados para um debate sobre medidas no mercado para incentivar hábitos de consumo mais saudáveis, melhorando a saúde da população.
Embalagens e publicidade
O governo debate atualmente, por exemplo, novas regras em embalagens e rótulos que poderiam indicar alimentos com altas taxas de açúcar, sódio e calorias, por exemplo.
Sobre concordar ou não com advertências claras em embalagens e rótulos para indicar a presença excessiva ou não dessas substâncias, 83% concordam totalmente, enquanto 9% discordam totalmente.
Outra pergunta da pesquisa foi sobre a publicidade infantil. "Você é a favor ou contra as propagandas de refrigerante, salgadinho, bebidas açucaradas e macarrão instantâneo dirigidas para crianças?".
52% dos brasileiros são contra essas propagandas. Já 11% se dizem totalmente favoráveis.