Ciência

Bactéria presente na saliva dos pets pode matar humanos até com lambida

Mulher morreu nos EUA após ter sido infectada pela bactéria capnositopefaga. Médicos suspeitam que a causa seja a lambida de seu cachorro.  

Mulher com cachorro (fcscafeine/Thinkstock)

Mulher com cachorro (fcscafeine/Thinkstock)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 25 de agosto de 2018 às 11h23.

Última atualização em 25 de agosto de 2018 às 11h33.

São Paulo – Uma bactéria presente na saliva da maioria dos cães e gatos pode levar o ser humano à morte. A bactéria é a capnositopefaga e a infecção pelo contato com ela é raríssima.

Mas uma mulher morreu nos Estados Unidos neste mês, após ter sido infectada pela bactéria. Os médicos suspeitam que a infecção tenha sido causada por uma lambida de seu cachorro.

Em entrevista à CNN, o marido da vítima disse que a família suspeitou que ela tivesse apenas uma gripe. Mas os antibióticos comuns não tiveram efeito e, depois de dois dias internada, ela faleceu.

Segundo os médicos que atenderam a paciente, o contato com a bactéria capnositopefaga é raramente problemático e quase nunca fatal. Mas, para algumas pessoas, as consequências podem ser devastadoras.

Em outro caso recente, um homem teve uma perna amputada devido a uma infecção causada pela mesma bactéria. A causa mais provável do problema, de novo, é a lambida de um cachorro. Assim como no caso anterior, os médicos ressaltam que a infecção é extremamente rara, em especial quando não há mordida do bicho.

Segundo o jornal The Independent, apenas 500 casos de infecção causada por capnositopefaga foram registrados nos Estados Unidos e no Canadá, sem que houvesse uma mordida de animal.

Acompanhe tudo sobre:CachorrosInfecções bacterianas

Mais de Ciência

Cientistas acham cavernas ocultas no fundo do mar que podem abrigar seres desconhecidos à humanidade

Ozempic ou Mounjaro? Pesquisa revela qual substância é mais eficaz para emagrecimento

Uso de Ozempic está ligado a doença de visão rara, diz estudo

Tubarão que vive 500 anos revela mistério que pode prolongar a vida humana