5 lugares infernais para quem não suporta calor
Os últimos 12 meses foram os mais quentes da história dos Estados Unidos, um vedadeiro recorde. Mas o calor que os americanos andam sentindo é refresco para quem mora nas regiões mais quentes do mundo
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h20.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h21.
São Paulo - Pela primeira vez, os Estados Unidos tiveram os 12 meses mais quentes de sua história, desde que a medição oficial de temperaturas começou, em 1895, segundo relatório recente divulgado por uma agância do governo. Se a onda de calor, verificada entre junho de 2011 e julho de 2012, é atípica para os americanos, em outros lugares do mundo, as altas temperaturas são regra. E se você não gosta do “bafão” no ar pesado que acompanha o céu de sol de escaldante, é melhor ficar longe dessas regiões, que estão entre as mais quentes do mundo, segundo dados da Organização Meteorológica Mundial. Em algumas, os termômetros já passaram dos 50º. Clique nas imagens e confira.
A temperatura mais alta já registrada no planeta ocorreu no dia 13 de setembro de 1922, quando um termômetro marcou incríveis 57.78 °C, em El Azizia, importante centro comercial localizado a 55 km a sudeste de Trípoli, na Líbia. O documento com registro oficial dessa temperatura recorde não traz, entretanto, informações sobre os aparelhos usados na medição, o que deixa espaço para questionamentos. Alguns contestam esta marca, dizendo que tudo foi mal medido. Se fosse possível provar que houve erro, então o recorde pertenceria ao Death Valley, na Califórnia.
O Vale da Morte é a segunda região mais quente do mundo – perdendo por pouco mais de um grau celsius de diferença para o primeiro colocado. Localizado no deserto de Mojave, Califórnia, o lugar já chegou a registrar 56.67 °C, e é considerado não apenas a região mais quente dos Estados Unidos, mas também a mais seca e mais baixa. Por lá, chuva é coisa rara, e, quando vem, nem se nota: a precipitação média anual é menos de 5 centímetros.
Chamado de “Pérola do Sahara”, a cidade de Ghadames, na Líbia, está na lista de Patrimônios Mundiais da Humanidade, da Unesco. Boa parte das ruas da cidade tem solo na cor branca e são sombreadas pelas construções a fim de tornar mais suportável a vida dos seus cerca de 7 mil moradores. As temperaturas máximas ao longo do ano ficam em torno dos 41 ºC. Mas os termômetros da cidade já alcançaram 55 °C.
Compatilhando da mesma temperatura recorde da líbia Gadhames, a cidade de Kebili é um verdadeiro oásias no deserto da Tunísia. Apesar do calor escaldante no verão e dos invernos rigorosos, Kebili é a mais antiga cidade habitada na Tunísia e lar de cerca de 18 mil pessoas.
Outro Patrimônio Mundial pela Unesco, Timbuktu está ao sul do deserto do Saara, em Mali. Outrora um porto comercial proeminente e centro de ensino islâmico, a cidade é agora um centro administrativo, com uma população de aproximadamente 32 mil pessoas. Em maio, mês mais quente, a temperatura média é de 42°C, mas seus termômetros já marcaram o recorde de 54.44 °C.
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