37% dos pacientes de covid ficam com sintomas de longo prazo, diz estudo
Entre os sintomas mais comuns estão problemas respiratórios, fadiga, dor e ansiedade
Reuters
Publicado em 29 de setembro de 2021 às 13h23.
Última atualização em 29 de setembro de 2021 às 18h45.
Ao menos um sintoma de covid-19 de longo prazo foi encontrado em 37% dos pacientes de três a seis meses depois da infecção do vírus, mostrou um estudo amplo da Universidade de Oxford e do Instituto Nacional de Pesquisas de Saúde do Reino Unido nesta quarta-feira.
Entre os sintomas mais comuns estão problemas respiratórios, fadiga, dor e ansiedade, disse a Universidade de Oxford depois de investigar sintomas em mais de 270 mil pessoas que se recuperam da covid-19.
Os sintomas se revelaram mais frequentes em pessoas que foram hospitalizadas com covid-19 e ligeiramente mais comuns entre mulheres, de acordo com o estudo.
Ele não apontou causas detalhadas, gravidade ou duração dos sintomas da covid longa, mas indicou que pessoas mais velhas e homens tiveram mais dificuldades respiratórias e problemas cognitivos, enquanto jovens e mulheres tiveram mais dores de cabeças, sintomas abdominais e ansiedade ou depressão.
"Precisamos identificar os mecanismos subjacentes aos diversos sintomas que podem afetar os sobreviventes", disse Paul Harrison, professor da Universidade de Oxford que comandou o estudo.
"Esta informação será essencial se for para evitar ou tratar eficazmente as consequências de saúde de longo prazo da covid-19".
- Quer saber tudo sobre o ritmo da vacinação contra a covid-19 no Brasil e no Mundo? Assine a EXAME e fique por dentro.