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1ª dose pode aumentar proteção contra variantes só em quem já teve covid

De acordo com o estudo britânico, a resposta imune às variantes naqueles que ainda não tiveram a doença pode ser insuficiente

Profissional de saúde aplica vacina contra covid-19. (Ricardo Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de maio de 2021 às 15h02.

Última atualização em 3 de maio de 2021 às 21h42.

Um estudo realizado por pesquisadores britânicos concluiu que a primeira dose de uma vacina contra a covid-19 aumenta a proteção contra as novas variantes do coronavírus , mas apenas em pessoas que já foram infectadas anteriormente. De acordo com os cientistas que lideraram a pesquisa na Imperial College London, na Queen Mary University of London e na University College London, a resposta imune às variantes naqueles que ainda não tiveram a doença pode ser insuficiente. Os resultados do trabalho foram publicados na revista Science na sexta-feira, dia 30 de abril.

"Este estudo destaca a importância da segunda dose da vacina para proteger a população", afirma a professora Rosemary Boyton, do departamento de imunologia e medicina respiratória do Imperial College London. Durante o estudo, os profissionais analisaram as respostas imunológicas em trabalhadores da saúde do Reino Unido após a aplicação da primeira dose do imunizante produzido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.

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Os resultados da pesquisa estão relacionados às variantes do coronavírus da África do Sul e do Kent, mas os cientistas acreditam que a conclusão do estudo também se aplique a outras cepas do coronavírus em circulação, como a do Brasil (P.1) e as da Índia (B.1.617 e B.1.618).

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