Vida de Mandela inspirou mundo da cultura e do espetáculo
Nelson Mandela foi uma das principais figuras do século XX, um ícone cujas experiências inspiraram cineastas e escritores
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 10h20.
Nelson Mandela foi uma das principais figuras do século XX, um ícone que viveu uma situação desumana por 27 anos e cujas experiências inspiraram cineastas e escritores atraídos pela grande história e pela personalidade do Prêmio Nobel da Paz de 1993.
Na estreia em Londres ontem à noite da última das fitas rodadas sobre o líder sul-africano, "Mandela: Long Walk to Freedom", as duas filhas mais novas do ex-presidente da África do Sul souberam do falecimento do pai.
Produzido por Anant Singh e dirigido pelo britânico Justin Chadwick, o longa narra a extraordinária trajetória de Mandela e se baseia na "história de amor" com seu país e com sua controversa esposa Winnie.
Protagonizada pelo ator londrino Idris Elba, o filme enfoca o idílio do líder mundial com a mulher que mais o marcou, Winnie Mandela, com quem foi casado por 38 anos, e lembra seu longo e tortuoso caminho rumo à liberdade enfatizando o lado mais humano e imperfeito de Mandela.
Com roteiro de William Nicholson adaptado da autobiografia de Mandela, o espectador percorre da infância rural de Madiba até sua eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, passando por sua luta incansável contra o governo racista do "apartheid" e pelas humilhações que sofreu durante 27 anos na prisão de Robben Island (Cidade do Cabo).
A canção "Ordinary Love", que marcou o retorno às gravações da banda irlandesa U2, faz parte da trilha sonora do filme, cuja estreia em Nova York teve a presença de todos os membros do grupo.
Sua defesa da liberdade, sua luta contra o apartheid e sua relação com o rúgbi como motivo de união nacional foram suficientes para despertar o interesse de roteiristas, como no caso do bem-sucedido "Invictus".
A trama, protagonizada por Morgan Freeman e Matt Damon, mostra como Mandela conseguiu unir seu país através do rúgbi. Lançado em 2009 sob a direção de Clint Eastwood, o filme se baseia no livro "O Fator Humano" do jornalista inglês John Carlin.
Nela, se reflete o uso que Mandela fez da Copa de Mundo de Rúgbi de 1995 como uma oportunidade para unir o país de forma espontânea e emotiva. A final do mundial culminou com a vitória sul-africana no último minuto, e uniu em um só abraço negros e brancos.
Por sua vez, o filme "Mandela" relata a relação que o líder teve com um guarda branco da prisão, James Gregory, durante os 27 anos que permaneceu preso. A história é baseada em fatos.
A fita "Mandela e De klerk", rodada para a televisão em 1997, foi protagonizada por Sydney Poitier e Michael Caine, e mostra a vida e a relação entre os presidente mais importante da África do Sul, Mandela e F.W de Klerk.
Ao longo de sua vida, o próprio Nelson Mandela publicou várias autobiografias nas quais conta sua vida e sua luta em prol da igualdade.
Assim, a autobiografia "Longo Caminho para a Liberdade" (1994) se tornou um livro de referência em nível mundial.
Em "Conversas que tive comigo", o político expressa seus pensamentos únicos, suas reflexões pessoais, minutas de cartas a chefes de Estado e seus diários e calendários da prisão.
"Meus Contos Africanos", publicado em 2008, é uma antologia elaborada por Mandela com os contos mais belos e antigos da África.
Passaram-se quase 50 anos desde a primeira à última página da obra, anos de formação política, de luta, de prisão, de reencontros, de grandes comícios e de serenos momentos de reflexão.
Anos em que a vida de Mandela e o destino de seu povo, a África do Sul, se fundem em uma trajetória comum que finalmente desemboca na denúncia internacional do regime segregacionista e racista do apartheid, e o posterior queda do mesmo.
"Longo Caminho para a Liberdade", autobiografia escrita em 1994 na qual se baseia o filme lançado ontem na Inglaterra, é um apaixonante relato do líder político sul-africano e ocupa um lugar de destaque entre as figuras mais importantes do século XX.
Em suas páginas se descobre o longo percurso da África negra rumo à conquista da liberdade política e da restituição de sua dignidade humana.
A vida e a obra de Mandela inspiraram também muitos escritores como Anthony Sampson, Richard Stengel, Martin Meredith, assim como Cath Senker, autor de "Mandela and Truth and Reconciliation".
Nelson Mandela foi uma das principais figuras do século XX, um ícone que viveu uma situação desumana por 27 anos e cujas experiências inspiraram cineastas e escritores atraídos pela grande história e pela personalidade do Prêmio Nobel da Paz de 1993.
Na estreia em Londres ontem à noite da última das fitas rodadas sobre o líder sul-africano, "Mandela: Long Walk to Freedom", as duas filhas mais novas do ex-presidente da África do Sul souberam do falecimento do pai.
Produzido por Anant Singh e dirigido pelo britânico Justin Chadwick, o longa narra a extraordinária trajetória de Mandela e se baseia na "história de amor" com seu país e com sua controversa esposa Winnie.
Protagonizada pelo ator londrino Idris Elba, o filme enfoca o idílio do líder mundial com a mulher que mais o marcou, Winnie Mandela, com quem foi casado por 38 anos, e lembra seu longo e tortuoso caminho rumo à liberdade enfatizando o lado mais humano e imperfeito de Mandela.
Com roteiro de William Nicholson adaptado da autobiografia de Mandela, o espectador percorre da infância rural de Madiba até sua eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, passando por sua luta incansável contra o governo racista do "apartheid" e pelas humilhações que sofreu durante 27 anos na prisão de Robben Island (Cidade do Cabo).
A canção "Ordinary Love", que marcou o retorno às gravações da banda irlandesa U2, faz parte da trilha sonora do filme, cuja estreia em Nova York teve a presença de todos os membros do grupo.
Sua defesa da liberdade, sua luta contra o apartheid e sua relação com o rúgbi como motivo de união nacional foram suficientes para despertar o interesse de roteiristas, como no caso do bem-sucedido "Invictus".
A trama, protagonizada por Morgan Freeman e Matt Damon, mostra como Mandela conseguiu unir seu país através do rúgbi. Lançado em 2009 sob a direção de Clint Eastwood, o filme se baseia no livro "O Fator Humano" do jornalista inglês John Carlin.
Nela, se reflete o uso que Mandela fez da Copa de Mundo de Rúgbi de 1995 como uma oportunidade para unir o país de forma espontânea e emotiva. A final do mundial culminou com a vitória sul-africana no último minuto, e uniu em um só abraço negros e brancos.
Por sua vez, o filme "Mandela" relata a relação que o líder teve com um guarda branco da prisão, James Gregory, durante os 27 anos que permaneceu preso. A história é baseada em fatos.
A fita "Mandela e De klerk", rodada para a televisão em 1997, foi protagonizada por Sydney Poitier e Michael Caine, e mostra a vida e a relação entre os presidente mais importante da África do Sul, Mandela e F.W de Klerk.
Ao longo de sua vida, o próprio Nelson Mandela publicou várias autobiografias nas quais conta sua vida e sua luta em prol da igualdade.
Assim, a autobiografia "Longo Caminho para a Liberdade" (1994) se tornou um livro de referência em nível mundial.
Em "Conversas que tive comigo", o político expressa seus pensamentos únicos, suas reflexões pessoais, minutas de cartas a chefes de Estado e seus diários e calendários da prisão.
"Meus Contos Africanos", publicado em 2008, é uma antologia elaborada por Mandela com os contos mais belos e antigos da África.
Passaram-se quase 50 anos desde a primeira à última página da obra, anos de formação política, de luta, de prisão, de reencontros, de grandes comícios e de serenos momentos de reflexão.
Anos em que a vida de Mandela e o destino de seu povo, a África do Sul, se fundem em uma trajetória comum que finalmente desemboca na denúncia internacional do regime segregacionista e racista do apartheid, e o posterior queda do mesmo.
"Longo Caminho para a Liberdade", autobiografia escrita em 1994 na qual se baseia o filme lançado ontem na Inglaterra, é um apaixonante relato do líder político sul-africano e ocupa um lugar de destaque entre as figuras mais importantes do século XX.
Em suas páginas se descobre o longo percurso da África negra rumo à conquista da liberdade política e da restituição de sua dignidade humana.
A vida e a obra de Mandela inspiraram também muitos escritores como Anthony Sampson, Richard Stengel, Martin Meredith, assim como Cath Senker, autor de "Mandela and Truth and Reconciliation".