São Paulo - Prestes a completar 78 anos e com 45 anos de lançamento de seu primeiro disco, Leonard Cohen continua na ativa. Em janeiro, veio à tona o álbum de inéditas “Old Ideas”, sucesso imediato na crítica especializada. E aí você: Uma trajetória tão única quanto a do poeta e compositor canadense renderia um livro. É exatamente o que pensou Sylvie Simmons, autora de “I’m Your Man”, calhamaço com 570 páginas que refaz a vida de um dos mais importantes músicos vivos.

Responsável também pelo livro “A Fistful of Gitanes” que retrata Serge Gainsbourg, um dos maiores ícones da masculinidade, Simmons tem agora pela frente outro homem capaz de deixar as mulheres de boca aberta. Entre um romance e outro, sobra espaço, claro, para contar os vários renascimentos do artista. O mais recente deles é também um dos mais surpreendentes.

Em 2005, alguns anos após se instalar em um monastério budista na Califórnia, o cantor descobriu que não tinha mais dinheiro. Sua antiga empresária fez questão de lhe tomar tudo. A solução foi sair da toca. Cohen buscou o violão e botou o pé na estrada. Em nenhum momento, mesmo com as economias pessoais em frangalhos, perdeu a pose.

Terno alinhado, chapéu no topo da cabeça e bola para frente. Mas para essas e outras histórias, você terá de esperar. O livro, lançado nos Estados Unidos e disponível na versão em inglês, ainda não tem data de lançamento no Brasil. Enquanto isso a boa pedida é ler “A Bricandeira Favorita”, livro de Cohen que antecede sua entrada na música, que teve edição lançada por aqui neste ano.