Usain Bolt revela que quer conhecer Neymar e faz desafio
O ídolo do atletismo quer conhecer o mais famoso jogador brasileiro
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2016 às 09h10.
Londres - Uma das maiores estrelas da Olimpíada no Rio vai torcer para o Brasil. Homem mais rápido do mundo, o jamaicano Usain Bolt diz que "ama ver Neymar jogar" e, apesar dos tropeços recentes da seleção, torce para que os brasileiros levem o primeiro ouro no futebol masculino.
O ídolo do atletismo quer conhecer o mais famoso jogador brasileiro e, fora das pistas e estádios, diz estar preparado para um desafio contra o atacante no videogame.
Enquanto se prepara para o Rio de Janeiro, Bolt voltou às pistas esta semana na Diamond League - nesta sexta-feira, na última chance de se garantir nos 200 metros nos Jogos do Rio, ele venceu a prova com o tempo de 19s89.
Antes de correr em Londres, o jamaicano e a direção da patrocinadora alemã Puma receberam um grupo de jornalistas na capital britânica. O jornal O Estado de S.Paulo foi o único veículo de comunicação do Brasil a conversar com o atleta.
Bem humorado e confiante com as chances de medalhas no Rio, a estrela do atletismo diz que, se tiver uma brecha na agenda no Brasil, já tem dois esportes para tentar um lugar na arquibancada.
"Natação é uma das coisas que quero ver no Rio. A outra é o futebol. Eu amo ver Neymar jogar", disse. "Esses caras (do futebol brasileiro) têm sido um pouco desordenados, mas tenho esperança de que eles possam jogar bem juntos na Olimpíada. Seria bom se eles ganhassem".
Apesar da torcida, Bolt reconhece que é longa a distância entre a admiração e o ouro do futebol. "Se o Brasil pode ganhar ouro no Rio? Eu prefiro não comentar", disse, rindo.
Bolt não conhece pessoalmente Neymar e acha que a Vila Olímpica pode ser um bom lugar para o encontro. "Não o conheço. Nós trocamos mensagens através das nossas equipes e sei que ele é um grande fã do meu trabalho e eu também sou um grande fã dele", disse. "Espero ter a oportunidade de encontrá-lo. Eu adoraria".
Ao ser informado pelo jornal O Estado de S.Paulo que o atacante do Barcelona é um grande fã de videogames, Bolt ficou ainda mais animado.
"Se ele ama videogame, eu acho que posso mostrar umas coisas a ele", disse, ao arrancar gargalhadas dos jornalistas. Bolt já admitiu que não vai para cama sem uma partida de "Call of Duty", jogo de tiro em primeira pessoa. Semanas atrás, Neymar disse que esse também é seu título preferido.
Torcedor do Manchester United, Bolt gosta de falar de futebol. O jamaicano admite que aposta placares com os amigos, diz que gostaria de ver Cristiano Ronaldo de volta ao time inglês e não esconde a alegria com a contratação de outro português, o técnico José Mourinho. "Ele me dava muita dor de cabeça quando estava fora".
Bolt usa o futebol até para explicar o atletismo. Ao ser questionado sobre como era ter o título de homem mais rápido do mundo, usou o futebol como comparação.
"É muito bom. Esse é o único título que você realmente pode alcançar. No futebol, há debate sobre quem é o melhor jogador do mundo, mas ninguém pode debater quem é o mais rápido".
Terror e Zika
O velocista prefere não pensar em eventuais riscos como ameaças terroristas e zika. "Eu não posso me preocupar com isso. Se você começa a pensar muito nisso, você muda o foco para as coisas erradas. Eu preciso fazer o meu trabalho e é isso que vou fazer", disse, ao ser questionado sobre o aumento da preocupação com o terrorismo durante a Rio-2016.
Ele dá o mesmo tratamento ao zika, ameaça que já fez alguns atletas declararem que não irão ao Brasil. "Eu não me preocupo com isso. Até porque há zika na Jamaica", disse. "As pessoas querem me ver competindo e é isso que vou fazer".
Londres - Uma das maiores estrelas da Olimpíada no Rio vai torcer para o Brasil. Homem mais rápido do mundo, o jamaicano Usain Bolt diz que "ama ver Neymar jogar" e, apesar dos tropeços recentes da seleção, torce para que os brasileiros levem o primeiro ouro no futebol masculino.
O ídolo do atletismo quer conhecer o mais famoso jogador brasileiro e, fora das pistas e estádios, diz estar preparado para um desafio contra o atacante no videogame.
Enquanto se prepara para o Rio de Janeiro, Bolt voltou às pistas esta semana na Diamond League - nesta sexta-feira, na última chance de se garantir nos 200 metros nos Jogos do Rio, ele venceu a prova com o tempo de 19s89.
Antes de correr em Londres, o jamaicano e a direção da patrocinadora alemã Puma receberam um grupo de jornalistas na capital britânica. O jornal O Estado de S.Paulo foi o único veículo de comunicação do Brasil a conversar com o atleta.
Bem humorado e confiante com as chances de medalhas no Rio, a estrela do atletismo diz que, se tiver uma brecha na agenda no Brasil, já tem dois esportes para tentar um lugar na arquibancada.
"Natação é uma das coisas que quero ver no Rio. A outra é o futebol. Eu amo ver Neymar jogar", disse. "Esses caras (do futebol brasileiro) têm sido um pouco desordenados, mas tenho esperança de que eles possam jogar bem juntos na Olimpíada. Seria bom se eles ganhassem".
Apesar da torcida, Bolt reconhece que é longa a distância entre a admiração e o ouro do futebol. "Se o Brasil pode ganhar ouro no Rio? Eu prefiro não comentar", disse, rindo.
Bolt não conhece pessoalmente Neymar e acha que a Vila Olímpica pode ser um bom lugar para o encontro. "Não o conheço. Nós trocamos mensagens através das nossas equipes e sei que ele é um grande fã do meu trabalho e eu também sou um grande fã dele", disse. "Espero ter a oportunidade de encontrá-lo. Eu adoraria".
Ao ser informado pelo jornal O Estado de S.Paulo que o atacante do Barcelona é um grande fã de videogames, Bolt ficou ainda mais animado.
"Se ele ama videogame, eu acho que posso mostrar umas coisas a ele", disse, ao arrancar gargalhadas dos jornalistas. Bolt já admitiu que não vai para cama sem uma partida de "Call of Duty", jogo de tiro em primeira pessoa. Semanas atrás, Neymar disse que esse também é seu título preferido.
Torcedor do Manchester United, Bolt gosta de falar de futebol. O jamaicano admite que aposta placares com os amigos, diz que gostaria de ver Cristiano Ronaldo de volta ao time inglês e não esconde a alegria com a contratação de outro português, o técnico José Mourinho. "Ele me dava muita dor de cabeça quando estava fora".
Bolt usa o futebol até para explicar o atletismo. Ao ser questionado sobre como era ter o título de homem mais rápido do mundo, usou o futebol como comparação.
"É muito bom. Esse é o único título que você realmente pode alcançar. No futebol, há debate sobre quem é o melhor jogador do mundo, mas ninguém pode debater quem é o mais rápido".
Terror e Zika
O velocista prefere não pensar em eventuais riscos como ameaças terroristas e zika. "Eu não posso me preocupar com isso. Se você começa a pensar muito nisso, você muda o foco para as coisas erradas. Eu preciso fazer o meu trabalho e é isso que vou fazer", disse, ao ser questionado sobre o aumento da preocupação com o terrorismo durante a Rio-2016.
Ele dá o mesmo tratamento ao zika, ameaça que já fez alguns atletas declararem que não irão ao Brasil. "Eu não me preocupo com isso. Até porque há zika na Jamaica", disse. "As pessoas querem me ver competindo e é isso que vou fazer".