Uísque japonês é escolhido o melhor do mundo
O "Yamazaki Single Malt Sherry Cask 2013" foi descrito como "espesso, seco, tão redondo quanto uma bola de bilhar"
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2014 às 15h59.
Londres - Um uísque japonês de puro malte foi escolhido pela primeira vez o melhor do mundo por um respeitado guia publicado nesta segunda-feira, no qual não apareceu um único escocês entre os cinco primeiros da lista.
O "Yamazaki Single Malt Sherry Cask 2013" foi descrito como "espesso, seco, tão redondo quanto uma bola de bilhar" pelo guia "A Bíblia do Uísque", de Jim Murray, que deu à bebida 97,5 pontos de 100.
Três uísques americanos da variedade bourbon - William Larue Weller, Sazerac Rye 18 Year Old e Four Roses - ocuparam o segundo, o terceiro e o quarto lugares.
No Japão, se faz uísque desde os anos 1920, quando um japonês que estudou Química em Glasgow, Masataka Taketsuru, voltou ao seu país casado com uma escocesa e contribuiu para o nascimento da destilaria Yamazaki, perto de Quioto.
No editorial do livro, Murray diz que é hora de as destilarias escocesas acordarem.
"Chegou a hora de uma pequena dose de humildade, de voltar aos fundamentos, de perceber que algo se perdeu", recomendou.
Londres - Um uísque japonês de puro malte foi escolhido pela primeira vez o melhor do mundo por um respeitado guia publicado nesta segunda-feira, no qual não apareceu um único escocês entre os cinco primeiros da lista.
O "Yamazaki Single Malt Sherry Cask 2013" foi descrito como "espesso, seco, tão redondo quanto uma bola de bilhar" pelo guia "A Bíblia do Uísque", de Jim Murray, que deu à bebida 97,5 pontos de 100.
Três uísques americanos da variedade bourbon - William Larue Weller, Sazerac Rye 18 Year Old e Four Roses - ocuparam o segundo, o terceiro e o quarto lugares.
No Japão, se faz uísque desde os anos 1920, quando um japonês que estudou Química em Glasgow, Masataka Taketsuru, voltou ao seu país casado com uma escocesa e contribuiu para o nascimento da destilaria Yamazaki, perto de Quioto.
No editorial do livro, Murray diz que é hora de as destilarias escocesas acordarem.
"Chegou a hora de uma pequena dose de humildade, de voltar aos fundamentos, de perceber que algo se perdeu", recomendou.