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Tom Hanks volta aos cinemas em 'Larry Crowne'

Hanks trabalha no filme como diretor, produtor, roteirista e protagonista, com atuação similar ao clássico Forrest Gump

Julia Roberts faz o par romântico de Larry, em outra versão requentada de suas mocinhas passadas (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2011 às 14h56.

São Paulo - Tom Hanks é um cara legal. Um dos maiores nomes de Hollywood, avalizado pela crítica, abençoado pelo público, ele não tem mais nada a provar. Mas sua força como ator vai além de seus dois Oscar. Hanks é do tipo por quem o espectador - acostumado a se deixar cativar há mais de três décadas pelo bom mocismo de seus personagens - nutre simpatia fácil, de "Filadélfia" a "Forrest Gump", passando pelo passageiro de "O Terminal" e, por que não, pelo caubói herói de desenho Woody, de "Toy Story".

A mais nova multiempreitada de Hanks, "Larry Crowne - O Amor Está de Volta", em que atua como diretor, produtor, roteirista e protagonista (ufa!), tem em seu homem forte o maior mérito. Pois Larry Crowne, personagem-título, apresenta-se como resultado uma improvável junção da patetice inofensiva de Forrest com o otimismo inabalável de Viktor Navosrki, o homem de Cracóvia preso no aeroporto americano. Um bom moço tão insosso quanto adorável.

E o diretor Hanks parece ter tudo pensado. Para os momentos em que, como ator, titubeia, seu complemento é igualmente icônico. Julia Roberts faz o par romântico de Larry, em outra versão requentada de suas mocinhas passadas. No papel de Mercedes Tainot, uma professora que perdeu a paixão pela profissão e pelo marido, Julia, aos 43 anos, reúne bons momentos de ironia, tal qual a batalhadora "Erin Brockovich" (papel que lhe valeu o Oscar), e um punhado cheio de sorrisos matadores à la "Uma Linha Mulher", que a atriz sabe fazer de cor. É também o mojo de Julia Roberts que cria a compaixão por Mercedes e faz a personagem funcionar.

Refrescada a memória, voltemos a Larry Crowne, um homem com seus 50 anos - assim como Hanks, de 54 -, veterano de guerra que se tornou um funcionário proativo de uma rede de supermercado (Walmart genérico), e é demitido por não ter curso superior. É a premissa da guinada: ele vende casa, carro e vai estudar.

A trajetória de Larry Crowne desenrola como o típico filme-família, sem sustos: apesar de ingressar num ambiente conhecidamente hostil, o cara de meia-idade e cheio de boas intenções é bem recebido na faculdade. Não demora até que entre, quase sem querer, para uma gangue de motoqueiros - formada por estudantes bem intencionados e inofensivos, que passam as tardes passeando pelas ruas de Los Angeles.

Sua mais nova amiga, a jovem Talia (Gugu Mbatha-Raw), ajuda a mudar seu visual e lhe dá novas roupas, para que ele pareça cool. E se isso não fosse o bastante, ele se dará bem nas aulas e usará os ensinamentos de economia para resolver sua situação financeira. Em meio a um marasmo de emoções, há tempo para Larry conquistar Mercedes. Ela é a vítima perfeita à espera de um salvador, frustrada com o marido desempregado e viciado em pornografia na internet. O roteiro da comédia foi desenvolvido em parceria com Nia Vardalos, com quem Hanks já tinha trabalhado, como produtor, em "Casamento Grego" (2002). As informações são do Jornal da Tarde.

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São Paulo - Tom Hanks é um cara legal. Um dos maiores nomes de Hollywood, avalizado pela crítica, abençoado pelo público, ele não tem mais nada a provar. Mas sua força como ator vai além de seus dois Oscar. Hanks é do tipo por quem o espectador - acostumado a se deixar cativar há mais de três décadas pelo bom mocismo de seus personagens - nutre simpatia fácil, de "Filadélfia" a "Forrest Gump", passando pelo passageiro de "O Terminal" e, por que não, pelo caubói herói de desenho Woody, de "Toy Story".

A mais nova multiempreitada de Hanks, "Larry Crowne - O Amor Está de Volta", em que atua como diretor, produtor, roteirista e protagonista (ufa!), tem em seu homem forte o maior mérito. Pois Larry Crowne, personagem-título, apresenta-se como resultado uma improvável junção da patetice inofensiva de Forrest com o otimismo inabalável de Viktor Navosrki, o homem de Cracóvia preso no aeroporto americano. Um bom moço tão insosso quanto adorável.

E o diretor Hanks parece ter tudo pensado. Para os momentos em que, como ator, titubeia, seu complemento é igualmente icônico. Julia Roberts faz o par romântico de Larry, em outra versão requentada de suas mocinhas passadas. No papel de Mercedes Tainot, uma professora que perdeu a paixão pela profissão e pelo marido, Julia, aos 43 anos, reúne bons momentos de ironia, tal qual a batalhadora "Erin Brockovich" (papel que lhe valeu o Oscar), e um punhado cheio de sorrisos matadores à la "Uma Linha Mulher", que a atriz sabe fazer de cor. É também o mojo de Julia Roberts que cria a compaixão por Mercedes e faz a personagem funcionar.

Refrescada a memória, voltemos a Larry Crowne, um homem com seus 50 anos - assim como Hanks, de 54 -, veterano de guerra que se tornou um funcionário proativo de uma rede de supermercado (Walmart genérico), e é demitido por não ter curso superior. É a premissa da guinada: ele vende casa, carro e vai estudar.

A trajetória de Larry Crowne desenrola como o típico filme-família, sem sustos: apesar de ingressar num ambiente conhecidamente hostil, o cara de meia-idade e cheio de boas intenções é bem recebido na faculdade. Não demora até que entre, quase sem querer, para uma gangue de motoqueiros - formada por estudantes bem intencionados e inofensivos, que passam as tardes passeando pelas ruas de Los Angeles.

Sua mais nova amiga, a jovem Talia (Gugu Mbatha-Raw), ajuda a mudar seu visual e lhe dá novas roupas, para que ele pareça cool. E se isso não fosse o bastante, ele se dará bem nas aulas e usará os ensinamentos de economia para resolver sua situação financeira. Em meio a um marasmo de emoções, há tempo para Larry conquistar Mercedes. Ela é a vítima perfeita à espera de um salvador, frustrada com o marido desempregado e viciado em pornografia na internet. O roteiro da comédia foi desenvolvido em parceria com Nia Vardalos, com quem Hanks já tinha trabalhado, como produtor, em "Casamento Grego" (2002). As informações são do Jornal da Tarde.

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