Exemplar em francês de "Cinquenta Tons de Cinza" é vendido em Paris (Kenzo Tribouillard/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 17h54.
Austin - Duas texanas que disseram ser parte da equipe original da publicação de “Cinquenta Tons de Cinza” entraram com uma ação pedindo parte dos lucros do best-seller global do qual supostamente foram levadas a abrir mão pela sua parceira australiana.
Jennifer Lynn Pedroza e Christa Beebe abriram o processo em um tribunal do condado de Tarrant, no Estado do Texas, na quinta-feira contra Amanda Hayward e a editora The Writers Coffee Shop solicitando o que consideram uma parcela justa dos royalties e adiantamentos da trilogia erótica.
A The Writers Coffee Shop (TWCS), da qual Hayward é executiva-chefe, não estava disponível de imediato para comentários.
A ação alega que Hayward excluiu as duas texanas da receita dos romances por meio de um acordo com a editora Random House, que encaminhou os pagamentos para Hayward, e não às suas parceiras.
“Ela, então, induziu Pedroza e Beebe de forma fraudulenta a assinar ‘acordos de serviço’ com a TWCS, e posteriormente excluiu ambas”, diz a ação.
A série “Cinquenta Tons de Cinza”, da autora britânica E.L. James, vendeu mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo, informou sua editora norte-americana, a Vintage Books, em fevereiro.