Casual

Suárez nega mordida em Chiellini

O atacante afirmou que sofreu um impacto que o fez dobrar os joelhos, perder o equilíbrio e cair por cima de Chiellini


	Luis Suárez e Giorgio Chiellini: uruguaio retornou na sexta-feira ao Uruguai
 (Javier Soriano)

Luis Suárez e Giorgio Chiellini: uruguaio retornou na sexta-feira ao Uruguai (Javier Soriano)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2014 às 15h00.

O atacante uruguaio Luis Suárez negou ter mordido o zagueiro italiano Chiellini, ato que o tirou da Copa do Mundo, informou a comissão disciplinar da Fifa.

"Em nenhum caso aconteceu o que descreve em sua nota como 'morder' ou 'tentar morder'", afirma um comunicado da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), referindo-se à justificativa da Fifa para punir o jogador.

O atacante do Liverpool afirma, de acordo com seu depoimento, que na jogada sofreu um impacto que o fez dobrar os joelhos e perder o equilíbrio, "caindo por cima do oponente".

"Nesse momento, bati meu rosto contra o jogador, deixando um pequeno hematoma e uma forte dor nos dentes, o que fez o árbitro interromper a partida", afirmou o jogador.

A AUF respaldou Suárez ao afirmar que ele "não mordeu nem tentou morder um jogador adversário tal como se pretende vincular de forma tendenciosa".

A Fifa, no entanto, considerou que o comportamento foi "totalmente anormal" e "em contradição com o ideal e o propósito da esportividade, e não tem cabimento no futebol.

A entidade suspendeu o uruguaio por nove partidas oficiais pela mordida no italiano Giorgio Chiellini, em uma punição severa que inclui ainda quatro meses de proibição para atividades vinculadas ao futebol e uma multa de 112.000 dólares.

Suárez, de 27 anos, retornou durante a madrugada de sexta-feira ao Uruguai, onde existe uma grande indignação com a punição da Fifa.

A Fifa informou ainda que recebeu da AUF apenas uma declaração da intenção de recorrer da suspensão anunciada contra Suárez.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCopa do MundoEsportesFifaFutebolUruguai

Mais de Casual

Chablis: por que os vinhos dessa região da França caíram no gosto do brasileiro?

"A Era das revoluções", de Fareed Zakaria, explica raízes do mundo contemporâneo; leia trecho

Do campo à xícara: saiba o caminho que o café percorre até chegar a sua mesa

Com sustentabilidade e legado, sempre teremos Paris

Mais na Exame