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"Star Wars: O Despertar da Força" passa em teste feminista

De acordo com a Reuters, a intenção da distribuidora Disney – dona da Lucasfilm desde 2012 – é estimular a adesão de mulheres à franquia

Star Wars: ao que tudo indica, em "Star Wars: O Despertar da Força", há mais de duas atrizes no elenco (Divulgação/ Site Oficial)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 18h28.

Se você também aguarda ansiosamente pela estreia de Star Wars: O Despertar da Força e tem curiosidade de saber como o filme retrata suas personagens femininas, conheça a opinião de Rebecca Keegan, repórter de cinema do Los Angeles Times:

"Entre várias outras qualidades maravilhosas, Star Wars: O Despertar da Forçapassa pelo teste de Bechdel."

Keegan pôde fazer a declaração porque esteve na première do filme na última segunda-feira (14), em que compareceram o diretor, J.J. Abrams, elenco, convidados famosos e imprensa.

Caso você não saiba, o teste de Bechdel é uma criação da cartunista feminista Alison Bechdel, que surgiu na série de tirinhas escrita por ela Dykes to Watch Out For, que avalia como mulheres são abordadas no cinema a partir de três critérios básicos:

1) se há pelo menos duas no elenco;
2) se elas conversam uma com a outra...;
3) ...sobre qualquer assunto que não seja homens.

E ao que tudo indica, em Star Wars: O Despertar da Força, há mais de duas atrizes no elenco, Daisy Ridley e Lupita Nyong'o, elas conversam entre si e não é sobre homens. O que é incrível, mas também revela uma intenção que a marca tem de direcionar de outra forma o público da franquia.

De acordo com a Reuters, a intenção da distribuidora Disney – dona da Lucasfilm desde 2012 – é estimular a adesão de mulheres à franquia criada por George Lucas, para expandir os lucros e fazer valer o investimento de US$ 4 bilhões na compra do estúdio.

Produtos como joias com personagens de Star Wars e a aparição da atriz Daisy Ridley – que dá vida à protagonista Rey – na capa da revista Glamour são exemplos de ações da Disney para fisgar a atenção das mulheres para uma marca seguida principalmente por homens.

Além de Rey, as outras personagens femininas do filme já anunciadas são a General Leia Organa (Carrie Fisher), a pirata Maz Kanata (Nyong'o, em captura de movimentos) e a Capitã Phasma (Gwendoline Christie).

Keegan ainda tem um recado para os homens que se sentirem incomodados com a "Força" das mulheres em Star Wars:

"Homens, se vocês estão bravos por eu ter tweetado que Star Wars passa no teste de Bechdel, tenho notícias ainda piores: vocês morrerão sozinhos."

O sétimo episódio da franquia estreia no Brasil na quinta-feira (17). E, como mostra o UOL, muitos que o viram na première tem um veredito: é um dos melhores da franquia.

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Se você também aguarda ansiosamente pela estreia de Star Wars: O Despertar da Força e tem curiosidade de saber como o filme retrata suas personagens femininas, conheça a opinião de Rebecca Keegan, repórter de cinema do Los Angeles Times:

"Entre várias outras qualidades maravilhosas, Star Wars: O Despertar da Forçapassa pelo teste de Bechdel."

Keegan pôde fazer a declaração porque esteve na première do filme na última segunda-feira (14), em que compareceram o diretor, J.J. Abrams, elenco, convidados famosos e imprensa.

Caso você não saiba, o teste de Bechdel é uma criação da cartunista feminista Alison Bechdel, que surgiu na série de tirinhas escrita por ela Dykes to Watch Out For, que avalia como mulheres são abordadas no cinema a partir de três critérios básicos:

1) se há pelo menos duas no elenco;
2) se elas conversam uma com a outra...;
3) ...sobre qualquer assunto que não seja homens.

E ao que tudo indica, em Star Wars: O Despertar da Força, há mais de duas atrizes no elenco, Daisy Ridley e Lupita Nyong'o, elas conversam entre si e não é sobre homens. O que é incrível, mas também revela uma intenção que a marca tem de direcionar de outra forma o público da franquia.

De acordo com a Reuters, a intenção da distribuidora Disney – dona da Lucasfilm desde 2012 – é estimular a adesão de mulheres à franquia criada por George Lucas, para expandir os lucros e fazer valer o investimento de US$ 4 bilhões na compra do estúdio.

Produtos como joias com personagens de Star Wars e a aparição da atriz Daisy Ridley – que dá vida à protagonista Rey – na capa da revista Glamour são exemplos de ações da Disney para fisgar a atenção das mulheres para uma marca seguida principalmente por homens.

Além de Rey, as outras personagens femininas do filme já anunciadas são a General Leia Organa (Carrie Fisher), a pirata Maz Kanata (Nyong'o, em captura de movimentos) e a Capitã Phasma (Gwendoline Christie).

Keegan ainda tem um recado para os homens que se sentirem incomodados com a "Força" das mulheres em Star Wars:

"Homens, se vocês estão bravos por eu ter tweetado que Star Wars passa no teste de Bechdel, tenho notícias ainda piores: vocês morrerão sozinhos."

O sétimo episódio da franquia estreia no Brasil na quinta-feira (17). E, como mostra o UOL, muitos que o viram na première tem um veredito: é um dos melhores da franquia.

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