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Star Trek investe em ação na luta contra terrorismo espacial

No novo filme da série, a jovem tripulação da Enterprise vai correr sérios riscos ao perseguir um terrorista de outro planeta


	Elenco do filme "Além da Escuridão - Star Trek 2" posa para foto na pré-estreia do filme na praça Leicester, centro de Londres
 (Andrew Winning/Reuters)

Elenco do filme "Além da Escuridão - Star Trek 2" posa para foto na pré-estreia do filme na praça Leicester, centro de Londres (Andrew Winning/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 12h45.

São Paulo - Em "Além da Escuridão-Star Trek", a jovem tripulação da Enterprise, liderada pelo capitão Kirk (Chris Pine), vai correr sérios riscos ao perseguir um terrorista de outro planeta que ameaça destruir a vida na Terra.

Movido por um espírito de vingança (seus motivos serão conhecidos na metade do filme), Khan (Benedict Cumberbatch) arma um plano eficiente para afastar Kirk da Terra para poder neutralizar sua espaçonave e colocar em prática seu projeto revanchista. O filme circula também na versão 3D.

Novos personagens foram criados pelo diretor J. J. Abraham (do seriado "Lost", e do anterior "Star Trek", de 2009), como a bela Carol (Alice Eve), filha do almirante Marcus (Peter Weller, de "Robocop"), a quem Kirk terá que se reportar.

Ela se incorpora à tripulação com a missão de encontrar Khan. A bordo, um arsenal bélico é despachado especialmente para a tarefa e sua origem continuará misteriosa durante boa parte do filme.

Como sempre, as atenções estão centradas em Kirk e Spock (Zachary Quinto). Quinto parece realmente uma versão jovem do carismático Leonard Nimoy (que faz uma aparição rápida), mas seu personagem passou por uma renovação tamanha que agora é até capaz de lutar como um ninja vulcano.

Também é pouco convincente seu romance com Uhura (Zoe Saldana), responsável pelas comunicações da nave. E Kirk é o jovem impulsivo que age mais sob a influência dos hormônios do que da razão. No final ele dará provas de seu espírito de sacrifício.

Talvez o melhor do segundo filme com a tripulação rejuvenescida seja o vilão Khan, que não tem nada de caricato. Ele é movido por sentimentos que, nos dias de hoje, seriam perfeitamente entendidos e até curtidos nas redes sociais, mesmo sem serem louváveis.


Em um momento, para defender sua causa, ele chega a se unir a Kirk, que aparenta ingenuidade, deixando o espectador com a pulga atrás da orelha: será que ele é mesmo confiável? Esse caráter dúbio, tão comum em vilões e heróis, é bem explorado pelo ator britânico.

Repleto de cenas de ação e perseguições espaciais, o filme visa os fãs da saga, iniciada nos anos 1960 no seriado televisivo que até hoje é reprisado. Mas, comparado ao espírito da série original -que chegou a inspirar versões cinematográficas com a tripulação já madura- o novo filme pode decepcionar aos saudosistas.

A banalização no uso do 3D não acrescenta nenhuma novidade às cenas de luta, quando a técnica poderia ser utilizada para valorizar as imagens espaciais, que sempre exerceram grande fascínio sobre adultos e crianças.

https://youtube.com/watch?v=ty6_SZDMk0I%3Ffeature%3Dplayer_embedded

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