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Sotheby's é acusada de erro em avaliação de colar

Nobre inglês reclama que a casa de leilão disse que a jóia era uma réplica, mas depois a vendeu como uma peça original

Segundo a avaliação, o colar foi feito por encomenda do antigo rei Henrique VIII para seus aliados (Chris Jackson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 12h46.

Londres - Um lorde inglês processará a Sotheby's por ter leiloado como suposta réplica um colar de ouro da época Tudor, o qual, dois anos depois, foi vendido como original e por uma quantia muito maior.

Segundo a rede de televisão 'BBC', o lorde Coleridge, guiado pela qualificação da casa de leilões, vendeu o para um particular por apenas 42 mil euros em 2006.

No entanto, em 2008, o comprador leiloou a mesma joia na Christie's como uma peça original da época Tudor (1485-1603). Segundo a casa de leilões, a peça era 'um pedaço fascinante de história, uma obra de arte e uma estranha relíquia'. Nesta ocasião, o colar foi vendido por 360 mil euros.

Se for autêntico, este seria o único colar que permanece em circulação dos vinte que o rei inglês Enrique VIII presenteou seus súditos mais leais em reconhecimento dos favores 'especiais'.

Concretamente, acredita-se que o 'Colar de Coleridge' foi um presente do monarca a um de seus conselheiros mais próximos, Edward Montagu, em 1546. No entanto, a joia só passou para as mãos da família do litigante em 1894.

O nobre decidiu denunciar judicialmente a Sotheby's ao ser informado sobre a diferença entre a quantia que ele recebeu e o seu preço de revenda. Porém, a casa de leilões insiste em afirmar que o colar é uma réplica e que não houve negligência por parte de sua avaliadora (Elizabeth Mitchell).

O padrão do ouro na Inglaterra até 1798 era de 22 quilates, exceto no período compreendido entre 1546 e 1551, o mesmo período da joia. Nesta época, as joias se reduziram a 20 quilates.

O nobre alega que a Sotheby's argumentou que o colar era uma réplica em ouro de 22 quilates. No entanto, analistas independentes asseguram que a peça é, de fato, de 20 quilates.

A Sotheby's, por sua vez, defenderá nos tribunais que o colar é uma cópia e que é pouco provável que o original tenha sobrevivido à guerra civil inglesa (1642-1651), uma época em que a maioria do ouro do país foi fundido para pagar os salários do Exército.

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Londres - Um lorde inglês processará a Sotheby's por ter leiloado como suposta réplica um colar de ouro da época Tudor, o qual, dois anos depois, foi vendido como original e por uma quantia muito maior.

Segundo a rede de televisão 'BBC', o lorde Coleridge, guiado pela qualificação da casa de leilões, vendeu o para um particular por apenas 42 mil euros em 2006.

No entanto, em 2008, o comprador leiloou a mesma joia na Christie's como uma peça original da época Tudor (1485-1603). Segundo a casa de leilões, a peça era 'um pedaço fascinante de história, uma obra de arte e uma estranha relíquia'. Nesta ocasião, o colar foi vendido por 360 mil euros.

Se for autêntico, este seria o único colar que permanece em circulação dos vinte que o rei inglês Enrique VIII presenteou seus súditos mais leais em reconhecimento dos favores 'especiais'.

Concretamente, acredita-se que o 'Colar de Coleridge' foi um presente do monarca a um de seus conselheiros mais próximos, Edward Montagu, em 1546. No entanto, a joia só passou para as mãos da família do litigante em 1894.

O nobre decidiu denunciar judicialmente a Sotheby's ao ser informado sobre a diferença entre a quantia que ele recebeu e o seu preço de revenda. Porém, a casa de leilões insiste em afirmar que o colar é uma réplica e que não houve negligência por parte de sua avaliadora (Elizabeth Mitchell).

O padrão do ouro na Inglaterra até 1798 era de 22 quilates, exceto no período compreendido entre 1546 e 1551, o mesmo período da joia. Nesta época, as joias se reduziram a 20 quilates.

O nobre alega que a Sotheby's argumentou que o colar era uma réplica em ouro de 22 quilates. No entanto, analistas independentes asseguram que a peça é, de fato, de 20 quilates.

A Sotheby's, por sua vez, defenderá nos tribunais que o colar é uma cópia e que é pouco provável que o original tenha sobrevivido à guerra civil inglesa (1642-1651), uma época em que a maioria do ouro do país foi fundido para pagar os salários do Exército.

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