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Serena Williams fala sobre as dificuldades que teve no pós-parto

Segundo Serena, ela teve uma gravidez tranquila, mas quando estava em trabalho de parto teve que fazer uma cesárea de emergência

Serena Williams: Serena pediu para que as pessoas façam doações para entidades que protegem mães e recém-nascidos (Vogue/Reprodução)

Serena Williams: Serena pediu para que as pessoas façam doações para entidades que protegem mães e recém-nascidos (Vogue/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 17h49.

São Paulo - A tenista norte-americana Serena Williams escreveu uma coluna para o site da emissora CNN sobre as dificuldades que teve no pós-parto da sua filha Alexis, que nasceu em setembro de 2017.

Segundo Serena, ela teve uma gravidez tranquila, mas quando estava em trabalho de parto teve que fazer uma cesárea de emergência quando os batimentos cardíacos da sua filha caíram drasticamente.

Ela conta que aí começaram as complicações. Cerca de 24 horas após o parto, Serena foi diagnosticada com embolia pulmonar, que é quando um coágulo de sangue se aloja no pulmão, problema que ela já havia enfrentado anteriormente.

A tosse recorrente por causa da embolia fez com que os pontos da cesárea dela estourassem e, por isso, foi necessária uma nova cirurgia para fechar o corte. Ela então fez uma segunda cirurgia para prevenir a formação de novos coágulos pulmonares e teve de ficar seis semanas de repouso para evitar que seu sangue ficasse grosso.

A tenista aproveitou a coluna para falar que ela é uma afortunada porque teve direito aos melhores médicos e hospitais, mas que mulheres negras nos Estados Unidos têm três vezes mais chances de morrer por conta de complicações no parto do que outras mulheres. Também mostrou um dado da Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que mostra que 2,6 milhões de recém-nascidos morrem anualmente no planeta logo após o parto, e 80% dessas mortes poderiam ser prevenidas.

Serena pediu para que as pessoas façam doações para entidades que protegem mães e recém-nascidos e pressionem os governos locais para que criem condições melhores para que mulheres possam dar à luz de forma digna, assegurando que os bebês não morram precocemente.

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