São Paulo Fashion Week começa com reflexão sobre criatividade
A exposição 'Universo Criativo - Projeto Brasil 2', encarregada de dar as boas-vindas ao visitante da passarela mais importante do Brasil, exibe acessórios, vestidos e quadros
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 06h30.
São Paulo - Com verde-musgo, veludos e muito brilho, a 32ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW) começou nesta quinta-feira com as propostas para a temporada outono-inverno dos nomes mais destacados da moda brasileira e uma reflexão intelectual sobre o significado do universo criativo.
A exposição 'Universo Criativo - Projeto Brasil 2', encarregada de dar as boas-vindas ao visitante da passarela mais importante do Brasil, exibe acessórios, vestidos e quadros, expostos em enormes estruturas metálicas sobre fundo preto.
Os testemunhos gravados de algumas das figuras da moda nacional, que tentam dar resposta ao valor das ideias nos processos criativos, transformam um espaço de 3 mil metros quadrados em uma espécie de câmara de vozes e luzes.
Para esta edição, as paredes do Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera vestiram-se com as formas geométricas do origami japonês, que usou papelão marrom como material. O preto, o cinza e o branco pérola formam o cenário de fundo dos desfiles, que seguem até a próxima terça-feira e contarão com a presença de celebridades, como o ator americano Ashton Kutcher.
Os desfiles foram abertos pela grife Animale, que contou com a modelo e atriz britânica Rosie Huntington-Whiteley, que substituiu Megan Fox na saga 'Transformers'. Inspirada nos czares russos, a coleção fez uso do veludo, misturou chiffon de seda com lã e combinou bordados, lantejoulas e penas com peças estruturadas e cinturas baixas.
Pijamas em veludo de seda que imitam uniformes militares, sandálias de couro e vestidos de comprimento médio refletiram a proposta da estilista Priscilla Darolt, que aposta na feminilidade e sensualidade da mulher durante as baixas temperaturas.
A Animale buscou levar a beleza dos canais de São Petersburgo a peças sofisticadas que conjugam elegância com certa ostentação. Em declarações à Agência Efe ao término do desfile, a estilista Priscilla disse que procurou usar o 'preciosismo do luxo antigo da Rússia' sem abrir mão do conforto.
Os desfiles continuaram com as criações da Tufi Duek, que destacou o preto e o branco para a temporada outono-inverno, às vezes interrompidos por tons metálicos e verde-oliva. O estilista Eduardo Pombal apresentou uma proposta que resgata as ombreiras, o longo e as cinturas bem marcadas.
O primeiro dia de SPFW encerrou com os desfiles das grifes Cori e Osklen. Antes do início do evento, o produtor da SPFW, Paulo Borges, disse em entrevista coletiva que a passarela constitui 'uma plataforma de transformação'.
São Paulo - Com verde-musgo, veludos e muito brilho, a 32ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW) começou nesta quinta-feira com as propostas para a temporada outono-inverno dos nomes mais destacados da moda brasileira e uma reflexão intelectual sobre o significado do universo criativo.
A exposição 'Universo Criativo - Projeto Brasil 2', encarregada de dar as boas-vindas ao visitante da passarela mais importante do Brasil, exibe acessórios, vestidos e quadros, expostos em enormes estruturas metálicas sobre fundo preto.
Os testemunhos gravados de algumas das figuras da moda nacional, que tentam dar resposta ao valor das ideias nos processos criativos, transformam um espaço de 3 mil metros quadrados em uma espécie de câmara de vozes e luzes.
Para esta edição, as paredes do Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera vestiram-se com as formas geométricas do origami japonês, que usou papelão marrom como material. O preto, o cinza e o branco pérola formam o cenário de fundo dos desfiles, que seguem até a próxima terça-feira e contarão com a presença de celebridades, como o ator americano Ashton Kutcher.
Os desfiles foram abertos pela grife Animale, que contou com a modelo e atriz britânica Rosie Huntington-Whiteley, que substituiu Megan Fox na saga 'Transformers'. Inspirada nos czares russos, a coleção fez uso do veludo, misturou chiffon de seda com lã e combinou bordados, lantejoulas e penas com peças estruturadas e cinturas baixas.
Pijamas em veludo de seda que imitam uniformes militares, sandálias de couro e vestidos de comprimento médio refletiram a proposta da estilista Priscilla Darolt, que aposta na feminilidade e sensualidade da mulher durante as baixas temperaturas.
A Animale buscou levar a beleza dos canais de São Petersburgo a peças sofisticadas que conjugam elegância com certa ostentação. Em declarações à Agência Efe ao término do desfile, a estilista Priscilla disse que procurou usar o 'preciosismo do luxo antigo da Rússia' sem abrir mão do conforto.
Os desfiles continuaram com as criações da Tufi Duek, que destacou o preto e o branco para a temporada outono-inverno, às vezes interrompidos por tons metálicos e verde-oliva. O estilista Eduardo Pombal apresentou uma proposta que resgata as ombreiras, o longo e as cinturas bem marcadas.
O primeiro dia de SPFW encerrou com os desfiles das grifes Cori e Osklen. Antes do início do evento, o produtor da SPFW, Paulo Borges, disse em entrevista coletiva que a passarela constitui 'uma plataforma de transformação'.