Ryan Reynolds chega aos cinemas com 'Lanterna Verde'
O novo super-herói da DC Comics é tratado como um "garotão irresponsável"
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 10h35.
São Paulo - A dicotomia é muito clara: a força de vontade e o medo; o verde e o amarelo; o bem e o mal. Tudo na vida do piloto de testes Hal Jordan, vivido por Ryan Reynolds ("X-Men Origens: Wolverine", de 2009, e "Enterrado Vivo", de 2010), é levado aos dois extremos. Ele diz ser durão, não ter medo, mas, no ar, com seu avião em queda livre, trava. É galinha, mas sente forte atração pela amiga de infância Carol Ferris (Blake Lively, do seriado "Gossip Girl", em versão morena). Prega responsabilidade para o sobrinho, mas age como um garotão irresponsável. Tudo isso deve mudar quando recebe "um anel esquisito de um extraterrestre moribundo de sangue roxo". Ele foi escolhido e, a partir desse momento, se torna um dos membros da Tropa dos Lanternas Verdes.
O filme "Lanterna Verde" (também em versão 3D), que estreia nacionalmente amanhã, retrata um dos personagens mais prolíferos da história em quadrinhos. Por isso, é esperado com ansiedade pelos fãs. E, pelo mesmo motivo, a decepção deve ser grande. O longa de Martin Campbell, diretor de dois filmes do agente com licença para matar, James Bond ("007 Contra Golden Eye", de 1995, e "007 - Cassino Royale", de 2006) é baseado - que fique claro, baseado - nas HQs da editora DC Comics. Não espere ver o Hal Jordan sério e centrado. Ryan Reynolds interpreta um herói bonitão, cheio de estereótipos: é bobo, engraçadinho, galanteador, sempre com o cabelo impecável e o corpo à mostra.
"Lanterna Verde" é, na verdade, um filme para quem não conhece as histórias em quadrinhos. E sequer sabe da reviravolta e da ressurreição de Hal Jordan, promovida pelo roteirista Geoff Johns e pelo ilustrador brasileiro Ivan Reis, em 2004. Sim, Jordan estava morto, enterrado, mas ressurgiu e, nos últimos dois anos, ganhou uma das mais eletrizantes histórias dos quadrinhos, intitulada "A Noite Mais Densa".
Com essa nova boa fase das HQs - e a indústria de filmes de super-heróis aquecida -, a hora de o "Lanterna Verde" ser transportado para o cinema estava mesmo próxima. Mas ele não é nenhum Batman, Superman ou Homem-Aranha. A popularidade do herói cor de esmeralda - ou alface, você escolhe - é mais restrita. E isso explica a escolha da dupla de protagonistas mais teen, como Reynolds e Lively, como chamariz do público em geral.
Tropa interestelar - Para quem ainda desconhece essa história, vamos lá: os Lanternas Verdes são membros de uma tropa interestelar, formada por 3,6 mil portadores do anel, cujo dever é proteger seu setor de toda a Galáxia. Esse exército foi criado há milênios por seres azulados, ainda mais antigos, chamados Guardiões do Universo, que mais parecem smurfs, só que mais velhos. Eles descobriram o poder da força de vontade, canalizada em uma energia verde.
Criaram um mundo próprio, chamado Oa, o quartel-general dos Lanternas. Dividiram o universo e mandaram um anel especial para cada canto. O próprio anel encontra a pessoa apropriada para manejá-lo. Hal Jordan entra na trama por um acaso. Ele é um piloto audacioso que perdeu o pai, também piloto, quando criança. Um dia, o pior de todos, ele sofre um bloqueio e quase se estatela no chão no comando de um jato, ao se lembrar do acidente do pai. É capturado por uma energia verde e levado até uma nave espacial. Dentro dela, mortalmente ferido, está Abin Sur, o protetor daquele setor, o mais forte dos Lanternas Verdes até então. Abin fora atacado por uma entidade chamada Parallax, que ele mesmo conseguiu aprisionar anos atrás. A ameaça se fortalece com o medo e é representada pela cor amarela.
O piloto, contra sua vontade, se torna o mais novo escolhido da Tropa e o herdeiro do anel de Abin Sur. Ele precisa se preparar para o ataque iminente e, ainda, enfrentar a resistência de Sinestro, amigo e aprendiz de Abin Sur, que duvida do potencial do humano. E, mais que isso, é fascinado pelo poder do anel amarelo - e do medo. As informações são do Jornal da Tarde.
São Paulo - A dicotomia é muito clara: a força de vontade e o medo; o verde e o amarelo; o bem e o mal. Tudo na vida do piloto de testes Hal Jordan, vivido por Ryan Reynolds ("X-Men Origens: Wolverine", de 2009, e "Enterrado Vivo", de 2010), é levado aos dois extremos. Ele diz ser durão, não ter medo, mas, no ar, com seu avião em queda livre, trava. É galinha, mas sente forte atração pela amiga de infância Carol Ferris (Blake Lively, do seriado "Gossip Girl", em versão morena). Prega responsabilidade para o sobrinho, mas age como um garotão irresponsável. Tudo isso deve mudar quando recebe "um anel esquisito de um extraterrestre moribundo de sangue roxo". Ele foi escolhido e, a partir desse momento, se torna um dos membros da Tropa dos Lanternas Verdes.
O filme "Lanterna Verde" (também em versão 3D), que estreia nacionalmente amanhã, retrata um dos personagens mais prolíferos da história em quadrinhos. Por isso, é esperado com ansiedade pelos fãs. E, pelo mesmo motivo, a decepção deve ser grande. O longa de Martin Campbell, diretor de dois filmes do agente com licença para matar, James Bond ("007 Contra Golden Eye", de 1995, e "007 - Cassino Royale", de 2006) é baseado - que fique claro, baseado - nas HQs da editora DC Comics. Não espere ver o Hal Jordan sério e centrado. Ryan Reynolds interpreta um herói bonitão, cheio de estereótipos: é bobo, engraçadinho, galanteador, sempre com o cabelo impecável e o corpo à mostra.
"Lanterna Verde" é, na verdade, um filme para quem não conhece as histórias em quadrinhos. E sequer sabe da reviravolta e da ressurreição de Hal Jordan, promovida pelo roteirista Geoff Johns e pelo ilustrador brasileiro Ivan Reis, em 2004. Sim, Jordan estava morto, enterrado, mas ressurgiu e, nos últimos dois anos, ganhou uma das mais eletrizantes histórias dos quadrinhos, intitulada "A Noite Mais Densa".
Com essa nova boa fase das HQs - e a indústria de filmes de super-heróis aquecida -, a hora de o "Lanterna Verde" ser transportado para o cinema estava mesmo próxima. Mas ele não é nenhum Batman, Superman ou Homem-Aranha. A popularidade do herói cor de esmeralda - ou alface, você escolhe - é mais restrita. E isso explica a escolha da dupla de protagonistas mais teen, como Reynolds e Lively, como chamariz do público em geral.
Tropa interestelar - Para quem ainda desconhece essa história, vamos lá: os Lanternas Verdes são membros de uma tropa interestelar, formada por 3,6 mil portadores do anel, cujo dever é proteger seu setor de toda a Galáxia. Esse exército foi criado há milênios por seres azulados, ainda mais antigos, chamados Guardiões do Universo, que mais parecem smurfs, só que mais velhos. Eles descobriram o poder da força de vontade, canalizada em uma energia verde.
Criaram um mundo próprio, chamado Oa, o quartel-general dos Lanternas. Dividiram o universo e mandaram um anel especial para cada canto. O próprio anel encontra a pessoa apropriada para manejá-lo. Hal Jordan entra na trama por um acaso. Ele é um piloto audacioso que perdeu o pai, também piloto, quando criança. Um dia, o pior de todos, ele sofre um bloqueio e quase se estatela no chão no comando de um jato, ao se lembrar do acidente do pai. É capturado por uma energia verde e levado até uma nave espacial. Dentro dela, mortalmente ferido, está Abin Sur, o protetor daquele setor, o mais forte dos Lanternas Verdes até então. Abin fora atacado por uma entidade chamada Parallax, que ele mesmo conseguiu aprisionar anos atrás. A ameaça se fortalece com o medo e é representada pela cor amarela.
O piloto, contra sua vontade, se torna o mais novo escolhido da Tropa e o herdeiro do anel de Abin Sur. Ele precisa se preparar para o ataque iminente e, ainda, enfrentar a resistência de Sinestro, amigo e aprendiz de Abin Sur, que duvida do potencial do humano. E, mais que isso, é fascinado pelo poder do anel amarelo - e do medo. As informações são do Jornal da Tarde.