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Rota turística Caminhos do Mar reabre para visitantes, mas com restrições

Não será permitida a circulação de veículos e, além de usar máscaras, os visitantes terão de manter o isolamento social

Caminhos do Mar: rota turística será reaberta (Daniel Souza Lima/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de julho de 2020 às 16h30.

A visitação à rota turística Caminhos do Mar, que liga o planalto ao litoral paulista pela Serra do Mar, a partir de São Bernardo do Campo, foi retomada ontem, com muitas restrições, por causa da pandemia do coronavírus. Conforme a Fundação Florestal, que administra a unidade de conservação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, não será permitida a circulação de veículos e, além de usar máscaras, os visitantes terão de manter o isolamento social, praticando atividades individuais.

O acesso permitirá caminhada pelo planalto, descida de 9 quilômetros até o litoral, percurso pelos Passos de Dom Pedro I rumo à independência e visitas à Casa de Lorena, Núcleo Pedra Grande, no Parque Estadual da Cantareira, cujos portões estarão abertos das 10 às 16 horas. As visitas devem ser agendadas com antecedência mínima de 24 horas no site da fundação. A unidade seguirá as mesmas medidas que já foram adotadas por outros dois parques reabertos no dia 13, um deles o Estadual do Jaraguá.

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Serão respeitados a ordem de agendamento e também o limite de 30% da capacidade do parque. Espaços fechados, como centros de visitantes, museus e orquidários, permanecerão acessíveis, mas com restrição. Foram instalados totens com álcool em gel ao longo do percurso. Durante as primeiras semanas da reabertura, agentes da fundação vão monitorar o comportamento da população nos espaços da unidade para deliberar se já há condições para uma abertura integral.

Histórico

A rota “Caminhos do Mar” é reconhecida pelo acervo histórico, cultural e ambiental. Construída em 1792 com pedras irregulares retiradas dos leitos dos rios, foi a primeira ligação pavimentada entre a capital e o litoral paulista. Os remanescentes da Calçada de Lorena, por onde dom Pedro passou em 1822 para proclamar a independência, se misturam naquela área com a rica biodiversidade da Mata Atlântica, com espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção, além de cachoeiras.

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