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Releitura de clássicos: Cartier apresenta seus relógios-joias no Watches & Wonders 2024

A magia é o fio condutor desta edição do Watches & Wonders 2024 para a Cartier, ao transformar os grandes clássicos da Maison

Panteras e serpentes são a inspiração para a Cartier. (Cartier/Divulgação)

Panteras e serpentes são a inspiração para a Cartier. (Cartier/Divulgação)

Ivan Padilla
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 9 de abril de 2024 às 06h00.

Última atualização em 18 de abril de 2024 às 21h19.

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GENEBRA. A Cartier é sempre uma das sensações do salão de relojoaria Watches & Wonders, em Genebra, que este ano acontece de 9 a 13 de abril. Seu estande no salão de eventos Palexpo é um dos maiores e mais concorridos por jornalistas e revendedores.

A manufatura de origem francesa, que pertence ao grupo Richemont, vive momento particularmente bom. No ano passado, foi novamente a segunda marca que mais exportou relógio suíços, atrás apenas da Rolex. No evento deste ano a Cartier apresentou grandes clássicos da maison, como o relógio Tortue Monopoussoir Chronograph da coleção Cartier Privé, com uma nova cara.

Este ano, a Cartier escolheu introduzir a complicação de cronógrafo monopulsador. O relógio Tortue nasceu em 1912 de uma visão criativa poderosa, ou seja, criar um diálogo entre curvas e linhas tensas. A nova versão de horas/minutos Tortue é fiel ao design original, mas foi sutilmente retrabalhada. Com chifres estendidos ao longo da pulseira e um perfil mais fino, o relógio floresceu e ficou mais leve. Presta homenagem ao primeiro modelo, apresentando ponteiros em forma de maçã e uma linha de trilho que segue a forma icônica do relógio ao redor dos marcadores de horas, tornando o mostrador ainda mais fácil de ler. As novas versões de horas/minutos são limitadas e numeradas em 200 peças e a versão com ajuste de platina em 50 peças.

Introduzido pela primeira vez em um relógio Tortue em 1928, o cronógrafo foi reinterpretado em 1998 como parte da Collection Privée Cartier Paris com os detalhes sofisticados que vemos hoje: ponteiros azuis em forma de maçã de aço, um ponteiro central oco e motivos triangulares nos quatro cantos do mostrador.

No mostrador, a linha de trilho foi colocada do lado de fora dos numerais romanos. Todo o espaço do mostrador é dedicado aos dois contadores. Iniciar, parar e redefinir: as três funções estão concentradas em um único botão integrado à coroa e são ativadas em um único movimento. O movimento tem 4,3 mm de espessura, tornando-se o cronógrafo mais fino da Maison. Edição limitada de 200 peças numeradas.

Modelo Tortue: lançado pela primeira vez em 1928 (Cartier/Divulgação)

Animais

Carismáticos e indomáveis, os animais emblemáticos do zoológico da Cartier estão presentes na sua relojoaria desde 1914, ano em que a estampa da pantera apareceu pela primeira vez em uma caixa de relógio.

Este ano, o encontro da zebra e do crocodilo inspira esta criação. A silhueta desta criatura imaginária circunda um mostrador em forma de diamante, como se quisesse abraçá-lo. A delicadeza da gravação em torno de cada pedra colorida reflete a expertise da Maison.

“Essas novas criações se somam à linha de relógios de animais da Cartier. Figurativos ou abstratos, realistas ou fantasiosos, transmitem a beleza da natureza. Durante décadas, este tema foi reinventado a cada nova criação, explorando a sua rica estética, poder evocativo e força simbólica”, diz Pierre Rainero, Diretor de Imagem, Estilo e Patrimônio da Cartier.

Coleção Cartier

Modelo Reflection de Cartie: magia e fascínio (Cartier/Divulgação)

Passe para o outro lado do espelho, onde o tempo brinca com as aparências. Depois dos relógios Clash [Un]limited e Coussin, o relógio Reflection de Cartier continua a odisseia de magia, ilusão e fascínio.

Tudo começa com a arquitetura generosa e sem precedentes da pulseira aberta, que combina detalhes vazados e ouro reflexivo polido com linhas alongadas e bordas definidas.

O vidro chanfrado em forma de gema no mostrador marca a dupla identidade da peça, igual em sofisticação e precisão. Esta estrutura deu origem a um relógio em ouro branco, que explora os efeitos dos materiais através de combinações de pavimentação.

Santos-Dumont

Modelo Santos-Dumont: clássico da marca (Cartier/Divulgação)

Conquiste os céus, brinque com o conceito do tempo e desafie a gravidade: o ousado legado do aviador Alberto Santos-Dumont paira sobre as novas coleções Santos.

A Cartier continua a aventura com duas versões recém-imaginadas deste ícone com dois relógios para questionar a nossa percepção do tempo. Primeiro, o elegante relógio Santos-Dumont Rewind, que muda a forma como tradicionalmente contamos as horas, e, segundo, o ousado relógio Santos de Cartier Dual, que permite rastrear dois fusos horários diferentes ao mesmo tempo.

"Cartier é o relojoeiro das formas. A maison sempre se destacou pela criação de formas únicas, começando pelo design e confecção de silhuetas instantaneamente reconhecíveis. Carregando um design inevitável, os relógios Cartier surgem como criações essenciais: eles estão destinados a ser. Cartier revela as maravilhas do mundo, tanto quanto as cria", diz Cyrille Vigneron, presidente e CEO da Cartier International.

  • o jornalista viajou a convite do salão Watches & Wonders
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