(Ray-Ban/Facebook/Reprodução)
Julia Storch
Publicado em 13 de setembro de 2021 às 12h32.
Após o fracasso do Google Glass, como uma ferramenta de captação de imagens acoplada aos óculos, o dispositivo se manteve nos filmes de ficção científica. Mas isso até hoje, visto que a Ray-Ban acaba de lançar um óculos com câmera de 5 megapixels, alto-falante e microfones embutidos.
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Em parceria com o Facebook, a gigante dos acessórios lançou três versões dos clássicos Wayfarer, Round e Meteor, agora batizados de Ray-Ban Stories. Sim, o intuito é postar conteúdos nas redes sociais sem a necessidade de uso dos celulares. Basta apertar um botão na armação.
Cada modelo possui três cores e seis lentes diferentes, que podem ser personalizadas de acordo com o grau das lentes.
As fotos e os vídeos podem ser armazenados no novo aplicativo Facebook Views, que permite que os vídeos sejam editados e compartilhados no Facebook, Instagram, Twitter, Whatsapp, TikTok e Snapchat.
Já os alto-falantes e microfones permitem chamadas de voz e reprodução de músicas e podcasts. Os óculos podem ser carregados no estojo que acompanha.
“Acreditamos que este é um passo importante para o desenvolvimento dos óculos de realidade aumentada”, disse o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, em entrevista promocional do Ray-Ban Stories.
Diferente do Google Glass, criticado por ser uma ferramenta de vigilância, visto que poderia capturar imagens sem que as pessoas próximas ao usuário tivessem consciência disso, o Ray-Ban Stories acende uma luz na armação enquanto o dispositivo está gravando ou tirando uma foto. O microfone não pode ser ativado com os óculos desligados.
“Este é um produto marcante que prova que os consumidores não precisam escolher entre tecnologia e moda”, disse Rocco Basilico, diretor de wearables da empresa controladora de Ray-Ban, Essilor Luxottica. “Eles podem viver o momento e permanecer conectados enquanto usam seu estilo favorito de Ray-Bans”.
Por enquanto os óculos estão disponíveis por dois mil reais apenas nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Irlanda, Itália e Austrália. Mas há planos de expansão para outros países.