São Silvestre: com um ritmo forte desde o início da prova, Maurine Kipchumba venceu a disputa ao completar os 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo em 51min43 (Sandra Mu/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 09h21.
São Paulo - A Corrida Internacional de São Silvestre foi disputada pela primeira vez no período da manhã, mas o resultado final da prova feminina repetiu o domínio das atletas quenianas, como aconteceu nos último anos. Com um ritmo forte desde o início da prova, Maurine Kipchumba venceu a disputa ao completar os 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo em 51min43.
A vitória de Kipchumba foi a quarta consecutiva das corredoras quenianas na São Silvestre. Além disso, o país venceu cinco das últimas seis edições da prova paulistana. Já o Brasil não ganha a versão feminina da disputa que fecha o calendário esportivo do País desde 2006, quando Lucélia Peres triunfou. E as atletas brasileiras nem conseguiram lutar pela primeira colocação nesta segunda-feira.
Kipchumba ficou bem distante do recorde da prova, que é da também queniana Priscah Jeptoo, que venceu a prova de 2011, concluída no Ibirapuera, com o tempo de 48min48. Assim, ela foi quase três minutos mais lenta do que a melhor marca da prova. A tanzaniana Jackline Sakilu terminou a disputa na segunda colocação. Tatiele Carvalho foi a melhor brasileira na São Silvestre ao terminar a disputa em sexto lugar.
Neste ano, Kipchumba venceu a Volta da Pampulha, realizada em Belo Horizonte. A queniana foi contratada pelo Cruzeiro para representá-lo na São Silvestre e fez valer o investimento do clube mineiro, que possui uma das principais equipes de corridas de rua do Brasil.
O início da disputa foi equilibrado, mas logo duas atletas se destacaram das demais concorrentes. A partir da metade da prova, a queniana Kipchumba e a tanzaniana Sakilu se destacaram do pelotão de elite e passaram a lutar pela liderança da São Silvestre.
Na altura do 10º quilômetro, Kipchumba abriu vantagem e passou a correr sozinha, sem ter a primeira colocação ameaçada. Assim, ela completou a prova sem ser pressionada e cruzou a linha de chegada na avenida Paulista para triunfar na versão feminina da São Silvestre.