Casual

Quem são as dez atletas mais bem pagas do mundo em 2021

Na lista geral dos 50 atletas mais bem pagos do mundo, feita pela revista Forbes, só há duas mulheres. As tenistas Naomi Osaka, na 12ª colocação e Serena Williams, na 28ª colocação

Naomi Osaka: Ganhos em campo: 2,3 milhões de dólares e  55 milhões em ganhos fora do campo, segundo a Forbes. (Loren Elliott/Reuters)

Naomi Osaka: Ganhos em campo: 2,3 milhões de dólares e 55 milhões em ganhos fora do campo, segundo a Forbes. (Loren Elliott/Reuters)

JS

Julia Storch

Publicado em 14 de janeiro de 2022 às 11h37.

Última atualização em 21 de janeiro de 2022 às 11h21.

Na lista geral dos 50 atletas mais bem pagos do mundo, feita pela revista Forbes, só há duas mulheres. As tenistas Naomi Osaka, na 12ª colocação e Serena Williams, na 28ª colocação. Ainda que sejam consideradas as tenistas mais importantes do mundo, há disparidade salarial entre atletas masculinos e femininos e ataques contra as atletas mulheres.

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.

Segundo a Forbes, juntas as dez atletas acumularam 167 milhões dólares em 2021. O valor é menor que a arrecadação do atleta mais bem pago do mundo, o lutador de MMA Connor McGregor, com 180 milhões de dólares na conta em 2020.

Em 2020, o tenista suíço Roger Federer embolsou 90 milhões de dólares, enquanto Osaka e Williams ganharam 60 milhões e 41,5 milhões.

Porém, nem tudo são flores para as atletas. No ano passado, Osaka foi punida com uma multa de 15 mil dólares em Roland Garros por não participar da coletiva de imprensa.

Ainda em 2021 Osaka se retirou do Aberto da França e foi eliminada das Olimpíadas.

A tenista trouxe um grande debate sobre a saúde mental dos atletas. Em Melbourne, para o Aberto da Austrália deste ano, disse que seus principais objetivos para 2022 são redescobrir seu amor pelo tênis e não se focar em resultados e rankings.

"Eu tenho apenas um grande objetivo neste ano, e ele é completamente não relacionado a resultados e coisas assim. Eu só quero sentir que, toda vez que eu pisar em quadra, eu esteja me divertindo", disse Osaka a jornalistas.

Com um currículo que acumula 23 títulos Grand Slam, 4 medalhas de ouro olímpicas e diversos prêmios, ao longo da carreira, Serena Williams trouxe à tona pontos de discriminação. Em 2018, disse que era a atleta mais testada pelo antidoping. No mês de junho daquele ano havia sido testada cinco vezes.

"E chegou a hora do dia de passar 'aleatoriamente' pelo antidoping. E eles só testam a Serena. Entre todas as jogadoras, está provado que sou a mais testada. Discriminação? Acho que sim. Ao menos continuarei mantendo o esporte limpo. Estou pronta para fazer o que for preciso para ter um esporte limpo, então venham. Estou pronta", escreveu Serena Williams em seu Twitter à época.

Ainda em 2018, após uma cesariana de emergência e de um pós-parto difícil, a tenista voltou às quadras de Roland Garros com um macacão justo da Nike, que ajuda a circulação e evita a formação de coágulos que a colocariam em risco.

O traje, que ganhou o apelido de "roupa de Wakanda", em referência ao filme Pantera Negra, foi vetado por Bernard Giudicelli, presidente da Federação de Tênis da França.

Confira as 10 atletas mais bem pagas do mundo

Acompanhe tudo sobre:AtletasEsportesEXAME-no-Instagram

Mais de Casual

Chablis: por que os vinhos dessa região da França caíram no gosto do brasileiro?

"A Era das revoluções", de Fareed Zakaria, explica raízes do mundo contemporâneo; leia trecho

Do campo à xícara: saiba o caminho que o café percorre até chegar a sua mesa

Com sustentabilidade e legado, sempre teremos Paris

Mais na Exame