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Qualidade do ar interfere diretamente na saúde

Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com tratamento de doenças respiratórias representam valores superiores a R$ 600 milhões

Poluição em São Paulo: problemas originados pela alta concentração de poluentes no ar influenciam diretamente no aumento de infecções respiratórias (Germano Lüders/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 12h11.

São Paulo - As regiões metropolitanas são as que mais concentram problemas relacionados à poluição atmosférica e quem sofre com isso são os seus habitantes, devido ao aumento de doenças respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com tratamento de doenças respiratórias representam valores superiores a R$ 600 milhões.

De acordo com Maria Alenita de Oliveira, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas originados pela alta concentração de poluentes no ar influenciam diretamente no aumento de infecções respiratórias, irritação ocular e na garganta, ressecamento das mucosas nasais e da pele. A causa dos males está relacionada à reação inflamatória nos pulmões, devido às substâncias oxidantes que reduzem as defesas pulmonares.

"Diversos estudos apontam a poluição como um desencadeador de doenças respiratórias e do aumento no número de internações hospitalares. Especialmente em crianças, idosos e profissionais que trabalhem expostos a emissão de poluentes, existe uma incidência elevada de sintomas como tosse, irritações nos olhos e na garganta, aperto no peito e dificuldade para respirar. Infelizmente, não há uma maneira de se proteger efetivamente da poluição, o ideal é que cuidados pontuais sejam tomados”, explica Alenita.

Para conviver com a poluição e evitar o agravamento de efeitos colaterais a pneumologista recomenda a adoção de cuidados relacionados à hidratação, como o uso de colírios, e a redução das atividades físicas em horários de pico. Manter uma alimentação saudável e procurar circular por ambientes limpos e ventilados também são maneiras de minimizar os efeitos da poluição no organismo.

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São Paulo - As regiões metropolitanas são as que mais concentram problemas relacionados à poluição atmosférica e quem sofre com isso são os seus habitantes, devido ao aumento de doenças respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, os gastos com tratamento de doenças respiratórias representam valores superiores a R$ 600 milhões.

De acordo com Maria Alenita de Oliveira, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, os problemas originados pela alta concentração de poluentes no ar influenciam diretamente no aumento de infecções respiratórias, irritação ocular e na garganta, ressecamento das mucosas nasais e da pele. A causa dos males está relacionada à reação inflamatória nos pulmões, devido às substâncias oxidantes que reduzem as defesas pulmonares.

"Diversos estudos apontam a poluição como um desencadeador de doenças respiratórias e do aumento no número de internações hospitalares. Especialmente em crianças, idosos e profissionais que trabalhem expostos a emissão de poluentes, existe uma incidência elevada de sintomas como tosse, irritações nos olhos e na garganta, aperto no peito e dificuldade para respirar. Infelizmente, não há uma maneira de se proteger efetivamente da poluição, o ideal é que cuidados pontuais sejam tomados”, explica Alenita.

Para conviver com a poluição e evitar o agravamento de efeitos colaterais a pneumologista recomenda a adoção de cuidados relacionados à hidratação, como o uso de colírios, e a redução das atividades físicas em horários de pico. Manter uma alimentação saudável e procurar circular por ambientes limpos e ventilados também são maneiras de minimizar os efeitos da poluição no organismo.

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