Profissionais com mais de 45 anos preferem o formato de trabalho presencial, aponta estudo
Para os mais experientes, estabilidade e convívio é sinônimo de qualidade de vida. Para os mais jovens, trabalho precisa estar alinhado com autonomia e liberdade
Repórter
Publicado em 28 de julho de 2023 às 12h00.
Última atualização em 28 de julho de 2023 às 13h10.
Profissionais de 45 anos ou mais preferem o trabalho presencial , segundo pesquisa realizada pela Sodexo Benefícios e Incentivos, que a partir de agosto será Pluxee.
O estudo indicou que de 42% das pessoas que preferem otrabalho presencial, 59% têm 45 anos ou mais. O modelo foi apontado como vantajoso por conta da melhoria da produtividade, convívio com os colegas e estabilidade (de local, horários e pessoas).
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Em contrapartida, os mais jovens aparecem com a opinião contrária. Dos 52% que mudariam de emprego em busca de formatos de trabalho mais adequados, 61% têm de 18 a 21 anos. Essa mesma faixa etária ocupa 14% dos 9% que preferem o modelo anywhere office, alegando a autonomia como uma vantagem.
“A análise que fizemos dos dados da pesquisa reforça como temos observado a qualidade de vida e qual é o valor dela para diferentes pessoas. Profissionais acima de 45 anos entendem que qualidade de vida significa estabilidade, previsibilidade. Para os mais jovens, o valor de qualidade de vida se traduz em autonomia, liberdade ”, comenta Aline Tieppo, gerente executiva de Branding e Comunicação Integrada da Pluxee.
A pesquisa, que escutou 945 trabalhadores brasileiros em novembro de 2022, também mostra que, apesar de formatos de trabalho totalmente virtuais ou híbridos serem a preferência da maioria dos trabalhadores (58%), a maior parte ainda trabalha 100% presencial (81%), sendo este é um ponto de atenção para as empresas que buscam não apenas atrair, como engajar e reter seus talentos.
“Considerando um cenário de trabalho intergeracional, as empresas têm oportunidade para entender e abranger, dentro das suas culturas, as diferentes perspectivas dos seus funcionários. Ao mesmo tempo, podem impulsionar políticas e ações para uma maior produtividade do negócio e um maior engajamento interno”, diz Tieppo.