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Príncipe do Japão critica cobertura da mídia sobre noivado da filha

O príncipe Akishino, irmão do imperador, fez os comentários, atipicamente francos para um membro da realeza do Japão, em uma coletiva de imprensa para marcar seu 56º aniversário

Princesa japonesa Mako e Kei Komuro durante entrevista coletiva em Tóquio. (Nicolas Datiche/Pool/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 15h17.

Última atualização em 30 de novembro de 2021 às 15h29.

O príncipe do Japão criticou a mídia nesta terça-feira devido às falsidades e "coisas terríveis" em sua cobertura do noivado de sua filha, a ex-princesa Mako, que abdicou de sua condição de integrante da realeza para se casar com um plebeu no mês passado.

Mako, de 30 anos, adiou o casamento com Kei Komuro, da mesma idade, durante cerca de três anos devido à oposição causada por um escândalo envolvendo a mãe do noivo. Durante este período, ela foi diagnosticada com estresse pós-traumático.

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De acordo com a lei japonesa, Mako abriu mão da realeza quando os dois se casaram apresentando documentos a um cartório local e partiram para morar em Nova York neste mês.

O príncipe Akishino, irmão do imperador, fez os comentários, atipicamente francos para um membro da realeza do Japão, em uma coletiva de imprensa para marcar seu 56º aniversário.

"Se você lê os tabloides, bem, não sei como dizê-lo exatamente, mas há muitas coisas ali que são fabricadas, embora existam algumas opiniões às quais deveríamos ouvir", disse Akishino quando indagado sobre a conexão entre a cobertura da mídia e o diagnóstico de sua filha.

Embora o país tenha ficado fascinado quando Mako e Komuro, que trabalha em um escritório de advocacia de Nova York, anunciaram o noivado em 2017, as revelações do escândalo desencadearam uma vigilância midiática e críticas intensas.

"Quanto aos artigos na internet, também há muitos comentários... e alguns deles dizem coisas realmente terríveis", acrescentou Akishino. "Há pessoas que estão profundamente magoadas por esta difamação."

Alguns observadores da realeza disseram que o furor a respeito do casamento poderia ter sido amenizado por uma abordagem mais habilidosa da Agência da Casa Imperial, encarregada das vidas da família real.

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