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Prêmio Kindle de literatura vai pagar 50 mil reais a vencedor

Para participar, o autor precisa publicar seu livro original usando o Kindle Direct Publishing. A inscrição vai de 15 de julho a 15 de setembro

Amazon Kindle 10ª Geração: de 399 reais por 319 reais. Em amazon.com.br (Lucas Agrela/Fotosite)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2021 às 07h39.

O Prêmio Kindle de Literatura chega à sua 6ª edição e vai pagar mais para o vencedor. Este ano, a premiação será de R$ 50 mil (R$ 40 mil pelo prêmio em si e R$10 mil de adiantamento de direitos autorais). Na edição passada, o valor total era de R$ 40 mil. O romance vencedor será publicado na versão impressa pelo Grupo Record e ganhará uma versão em audiolivro, que ficará disponível na plataforma Audible, da Amazon.

Podem concorrer apenas obras inéditas. Para participar, o autor precisa publicar seu original usando o Kindle Direct Publishing (KDP), ferramenta de autopublicação da Amazon, e precisa incluir #PrêmioKindle em suas palavras-chave na hora da publicação. A inscrição vai de 15 de julho a 15 de setembro.

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Os romances serão avaliados por um júri indicado pela Record, mas ainda não definido, e os critérios, segundo Alexandre Munhoz gerente-geral da Amazon para Livros no Brasil, são criatividade originalidade, qualidade de escrita e viabilidade comercial. "Critérios que se aproximam daqueles de uma editora", explica.

Até dezembro, serão revelados os cinco romances finalistas. Todos eles vão ganhar a versão em audiolivro. O vencedor deve ser conhecido no início de 2022.

Desde sua criação, quando era feito em parceria com a Nova Fronteira, foram inscritos no Prêmio Kindle nada menos do que 8 mil livros de 7 mil escritores brasileiros. Todo esse volume ajuda a ampliar o acervo de e-books da Amazon. As obras inscritas podem ser comercializadas normalmente pelos autores no site da varejista e ficam disponíveis para os assinantes do Kindle Unlimited.

Houve um significativo aumento nas inscrições no ano passado, na casa de 30%, mas Munhoz não credita isso à pandemia ou à crise do mercado editorial. "Todos os anos, registramos aumento nas inscrições e 2020 foi o que teve mais. A pandemia acabou mudando a nossa vida como um todo e a internet ficou muito mais presente na vida das pessoas. Mas acredito que o prêmio está ficando cada vez mais reconhecido."

A ideia original é revelar autores, mas escritores experientes são vistos entre os participantes. "Temos cada vez mais atraído autores, de mais qualidade, mais diversos e de várias regiões. Esperamos que essa tendência continue. No ano passado, o júri teve dificuldade em escolher a obra vencedora. E esperamos trazer cada vez mais essa qualidade e diversidade para o prêmio" comenta o gerente-geral da Amazon para Livros.

Marília Arnaud ganhou a edição passada com O Pássaro Secreto, que concorreu com Coisa-Ruim, de Dani Mussi; Embaixo das Unhas, de Vitor Camargo de Melo; Infância no Além, de Fernando A. Almeida Soares; e Noturno em Punta Del Diablo, de Tailor Diniz. Os livros premiados nas outras edições foram Machamba, de Gisele Mirabai; O Memorial do Desterro, de Mauro Maciel; Dama de Paus, de Eliana Cardoso; e Dias Vazios, de Barbara Nonato.

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