Pixies lança box comemorativo do álbum 'Doolittle'
Banda irá comemorar os 25 anos de lançamento do álbum com novo box recheado de demos inéditas
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2014 às 19h21.
A banda americana Pixies comemora os 25 anos de lançamento do álbum Doolittle com novo box recheado de demos inéditas. O disco de 1989 reuniu os maiores sucessos da banda, como Here Comes Your Man e Monkey's Gone to Heaven.
Três CDs compõem o box que traz 50 faixas, entre versões demo, B-sides, o disco completo e Peel Sessions (canções gravadas em um programa da rádio BBC).
O box comemorativo pode ser comprado pelo site da banda. Uma versão com dois vinis também será comercializada.
Depois de mais de uma década separados, a banda liderada por Frank Black voltou a tocar em 2004. No último tour, eles fizeram passagem pelo Brasil em abril deste ano, no Lollapalooza.
O show do festival foi marcado pela performance agressiva de clássicos como La La Love You e Where is My Mind.
São Paulo – Ouvir música pode estimular a concentração, fortalece o sistema imunológico e, para alguns, é melhor do que sexo. Essas são algumas das descobertas da ciência sobre o tema, que já serviu de mote para vários estudos . A seguir, reunimos alguns deles.
Nem todo mundo sente prazer escutando música. A descoberta é de pesquisadores do Instituto Bellvitage de Investigação Científica, da Espanha. Após entrevistas com mil universitários, eles constataram que 1% dos participantes do estudo consideravam ouvir música algo bem menos prazeroso do que fazer sexo, praticar exercícios físicos ou comer.
Mona Lisa Chanda e Daniel Levitin são cientistas da universidade de McGill, no Canadá. Após analisarem mais de 400 estudos sobre música, eles concluíram que ela aumenta a produção de imunoglobulina A e glóbulos brancos pelo corpo, responsáveis por atacar bactérias e outros organismos invasores. Além disso, escutar música reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e aumenta os níveis de oxitocina (o hormônio do bem-estar).
Ter um ouvido bom para música pode ser algo ligado ao DNA. Pelo menos, é o que aponta um estudo realizado por pesquisadores da universidade de Helsinki. No experimento, foram analisados os genomas de 767 pessoas de 76 famílias diferentes. Essas pessoas são conhecidas pela habilidade de diferenciar características sutis de trechos musicais. No fim, os cientistas constataram a presença de certos genes no DNA de várias pessoas. Eles favoreceriam a detecção de determinados sons por essas pessoas.
Música e poesia estimulam áreas parecidas do lado direito do cérebro. A constatação é de neurologistas da universidade de Exeter. Para chegar a essa conclusão, eles realizaram experimentos com 13 voluntários - que foram submetidos ao contato com essas formas de arte enquanto tinham suas atividades cerebrais monitoradas.
Ouvir sua música favorita ativa uma região do seu cérebro diferente daquela que é estimulada quando você escuta qualquer canção. A constatação é de pesquisadores da universidade da Carolina do Norte. Em experimento com 21 pessoas, eles verificaram que, em geral, ouvir músicas abre o circuito neuronal nos dois hemisférios. Porém, ouvir a música favorita desencadeia atividade no hipo campo, região do cérebro responsável pela memória e emoções vinculadas para a socialização.
Realizar esforços físicos ouvindo música é menos cansativo. A descoberta é do Instituto Max Planck. Numa série de experimentos, pesquisadores monitoraram diversas variáveis do comportamento do corpo de voluntários que se exercitavam ao som de algum tipo de música. Depois, a equipe analisou os dados reunidos e constatou que os músculos dos participantes consumiam menos energia quando as pessoas se exercitavam ouvindo música do que quando faziam isso sem trilha sonora.
Num experimento realizado pelo Instituto Max Planck, mulheres que estavam grávidas e outras que não estavam foram submetidas à audição de sequências musicais com duração que variava entre 10 e 30 segundos. Enquanto isso, a pressão arterial delas era monitorada pelos cientistas. No fim, constatou-se que as grávidas eram mais sensíveis aos trechos de música executados, apresentando variações de pressão mais intensas em função de gostarem ou não do que ouviam.
Uma pesquisa online realizada por cientistas da universidade de Oxford propôs a 60 pessoas que ouvissem trechos de música - que deveriam ser avaliados de acordo com a vontade de dançar que gerassem nos participantes do levantamento. Analisando os resultados, os pesquisadores perceberam que ritmos com previsibilidade e complexidade médias tendem a fazer com que as pessoas tenham mais vontade de sacudir o esqueleto.
Ao longo da vida, o gosto musical das pessoas tende a se transformar. Um estudo sobre o tema desenvolvido por pesquisadores da universidade de Cambridge. Com base em dados fornecidos por cerca de 300 mil pessoas durante um período de 10 anos, eles concluíram que, enquanto adolescentes procuram estilos mais intensos, adultos tendem a buscar sons mais sofisticados e despretensiosos. A razão para isso seriam as mudanças de objetivos pelas quais uma pessoa passa durante a vida, que influenciariam em suas preferências musicais.
Ouvir música pode ser um bom remédio contra a dor e a ansiedade em idosos. A descoberta é da Karen Eells, especialista em enfermagem da universidade de Essex. Em análise de artigos sobre o tema, ela constatou que o uso da música como terapia entre pessoas com mais de 65 anos está associado a aumento da qualidade de vida e redução de dores, ansiedade e da depressão.
A focus@will desenvolve músicas que estimulam a concentração de quem escuta. Segundo a empresa, como a maior parte das distrações é causada pela audição, ouvir a trilha sonora certa pode potencializar sua capacidade de focar em algo. Em condições normais, uma pessoa consegue se manter concentrada por cerca de 20 minutos. Ouvindo a música certa, a empresa afirma que esse tempo poderia se tornar até cinco vezes maior.
O irlandês Alexandre Passant é apaixonado por música. Em maio, ele divulgou os resultados de um experimento no qual usou algoritmos para analisar as letras das “500 melhores músicas de todos os tempos”, listadas pela revista Rolling Stone. No fim, ele descobriu, por exemplo, que a palavra "amor" e suas variações apareciam 1.057 vezes em 219 canções diferentes. Já "gostar" estava em 194 das 500 músicas.
Cinco pacientes com danos que afetaram a área do cérebro ligada à memória e cinco pessoas sem o problema foram submetidos a um experimento por uma dupla de médicos da universidade Macquarie, da Austrália. Nos testes, eles ouviram trechos de músicas antigas e deveriam relatar que memórias aquelas canções lhes traziam. Após a experiência, os cientistas constataram que os trechos fizeram com que a mesma quantidade de integrantes dos dois grupos se lembrasse de memórias da própria vida. Isso indicaria que a música é um estímulo que consegue trazer à tona lembranças autobiográficas para todas as pessoas.
O headbanging é um estilo de dança que consiste em fazer movimentos violentos com a cabeça. Ele é muito comum entre fãs de rock pesado. Porém, pode ser perigoso. Na revista médica The Lancet, um artigo publicado por pesquisadores da Escola Médica de Hanover abordou o caso de um homem de 50 anos. Ele desenvolveu um hematoma no cérebro por ter exagerado no headbanging durante um show da banda Motörhead. Foi preciso fazer um buraco em seu crânio para resolver o problema.
Cacatuas, leões-marinhos e macacos bonobos estão entre os tipos de animais capazes de acompanhar o ritmo de uma música. Na opinião de cientistas da universidade de Connecticut, essa habilidade está ligada a coordenação de circuitos cerebrais. Pai da Teoria da Evolução, Charles Darwin acreditava que todos os bichos conseguem perceber e apreciar ritmos musicais.
Conhecido pela musicalidade do seu canto, o Uirapuru foi escolhido para um experimento por pesquisadores do Instituto Max Planck. No estudo, 91 pessoas ouviram e compararam trechos do canto do pássaro e de melodias compostas por um programa de computador que imitavam o som da ave. Segundo pesquisadores, a percepção geral entre os participantes no fim de estudo era de que os trechos cantados pelo próprio Uirapuru eram mais musicais do que aqueles produzidos pelo computador.
Um artigo publicado na revista Pnas relata um experimento realizado por cientistas do Imperial College de Londres. Eles usaram os princípios da seleção natural, criados por Darwin, para desenvolver um programa que cria músicas a partir das preferências de mais de 7 mil pessoas. Disponível no site DarwinTunes, o software combina trechos de música aprovados pelos usuários para criar novas “gerações” de canções.
Quando expostos às vibrações sonoras geradas por canções de rock ou música pop, painéis solares produzem até 40% a mais de energia. A descoberta é de cientistas da universidade Queen Mary, de Londres. Segundo eles, o fenômeno acontece porque esse tipo de música produz um tipo de frequência que afeta positivamente hastes de óxido de zinco presentes nesses painéis.
Os cientistas da universidade de Barcelona advertem: ouvir música acima de 80 decibéis é prejudicial à saúde. Em reunião realizada na Espanha, especialistas em audiologia afirmaram que os índices de problemas de audição entre pessoas entre 10 e 35 anos vêm crescendo nos últimos anos. E a principal razão disso seria a música alta. Só na Espanha, 4% das pessoas sofrem com problemas do tipo e 80% delas são jovens.