Paul McCartney lança albúm de jazz "Kisses on the bottom"
O disco é composto de covers de clássicos do jazz dos anos 1920, 1930 e 1940
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 10h36.
Paris - Paul McCartney lança na segunda-feira "Kisses on the bottom" um disco de covers de clássicos do jazz dos anos 1920, 1930 e 1940. Inspirado pela música ouvida na casa de seus pais, o ex-Beatle se cercou por Diana Krall, Eric Clapton e Stevie Wonder para obter um resultado leve e elegante.
"Há anos eu queria tocar algumas velhas canções que a geração dos meus pais tinha o hábito de cantar no Ano Novo", explicou McCartney, 69 anos, no encarte do álbum, cujo título voluntariamente equivocado, retirado do trecho de uma canção, significa em português "beijos no traseiro".
"Nós enrolávamos os tapetes, as mulheres ensaiavam segurando seus pequenos copos, alguém ia até o piano, normalmente meu pai, e cantavam essas músicas a noite inteira", relembrou, citando Cole Porter e George Gerswhin entre seus compositores favoritos.
Com o produtor Tommy LiPuma, escolheu descartar as músicas mais evidentes para se concentrar nas canções menos conhecidas pelo grande público.
Ao ponto de não conhecer algumas das músicas antes de trabalhar no CD, como "More I cannot wish you", uma canção da comédia musical "Eles e elas" ("Guys & Dolls", 1950).
Outras são velhas companheiras de Paul McCartney, como "Bye Bye Blackbird", um clássico de 1926 interpretado por Josephine Baker, Frank Sinatra e até Ringo Starr, que cantava com seus pais.
Ou "Home (when shadow falls)", imortalizada por Nat King Cole e Sam Cooke, que também Paul costumava tocar em uma versão instrumental, bem antes de se juntar aos Beatles.
Seguindo a linha dos clássicos, o músico compôs duas músicas inéditas "Only our Hearts", que encerra o álbum, e "My Valentine", escrita em um dia dos namorados chuvoso passado no Marrocos com a sua nova esposa Nancy.
"É um álbum de muita ternura, muito intimista. É um CD que escutamos voltando do trabalho, com uma taça de vinho, ou uma xícara de chá", explicou recentemente à imprensa.
Paul McCartney gravou este disco nos místicos estúdios da Capitol Records, em Los Angeles, por onde passaram Nat King Cole, Frank Sinatra e Dean Martin.
Ele conseguiu os serviços da grande dama do jazz, Diana Krall, que, além de tocar piano, veio acompanhada de seus músicos.
Eric Clapton toca a guitarra em algumas canções, incluindo "My Valentine", enquanto Stevie Wonder toca gaita em "Only our Hearts".
Tão bem cercado, Paul McCartney, contentou-se em tocar poucos acordes de guitarra acústica e se concentrou em cantar. "Eu não tive a impressão de ter um monte de trabalho duro", brincou.
O resultado é tão leve e descontraído como uma comédia de Woody Allen.
Elegantes e clássicas, as orquestrações não saem da caixa. E Paul não tem a voz aveludada de um crooner, nem o fraseado de um músico de jazz.
"Kisses ont the bottom" não será o único álbum de Paul McCartney em 2012. O ex-Beatle anunciou um novo CD com canções originais ainda para este ano.
"Talvez não seja pop, talvez seja rock, talvez psicodélico... quem sabe?", brincou.
Paris - Paul McCartney lança na segunda-feira "Kisses on the bottom" um disco de covers de clássicos do jazz dos anos 1920, 1930 e 1940. Inspirado pela música ouvida na casa de seus pais, o ex-Beatle se cercou por Diana Krall, Eric Clapton e Stevie Wonder para obter um resultado leve e elegante.
"Há anos eu queria tocar algumas velhas canções que a geração dos meus pais tinha o hábito de cantar no Ano Novo", explicou McCartney, 69 anos, no encarte do álbum, cujo título voluntariamente equivocado, retirado do trecho de uma canção, significa em português "beijos no traseiro".
"Nós enrolávamos os tapetes, as mulheres ensaiavam segurando seus pequenos copos, alguém ia até o piano, normalmente meu pai, e cantavam essas músicas a noite inteira", relembrou, citando Cole Porter e George Gerswhin entre seus compositores favoritos.
Com o produtor Tommy LiPuma, escolheu descartar as músicas mais evidentes para se concentrar nas canções menos conhecidas pelo grande público.
Ao ponto de não conhecer algumas das músicas antes de trabalhar no CD, como "More I cannot wish you", uma canção da comédia musical "Eles e elas" ("Guys & Dolls", 1950).
Outras são velhas companheiras de Paul McCartney, como "Bye Bye Blackbird", um clássico de 1926 interpretado por Josephine Baker, Frank Sinatra e até Ringo Starr, que cantava com seus pais.
Ou "Home (when shadow falls)", imortalizada por Nat King Cole e Sam Cooke, que também Paul costumava tocar em uma versão instrumental, bem antes de se juntar aos Beatles.
Seguindo a linha dos clássicos, o músico compôs duas músicas inéditas "Only our Hearts", que encerra o álbum, e "My Valentine", escrita em um dia dos namorados chuvoso passado no Marrocos com a sua nova esposa Nancy.
"É um álbum de muita ternura, muito intimista. É um CD que escutamos voltando do trabalho, com uma taça de vinho, ou uma xícara de chá", explicou recentemente à imprensa.
Paul McCartney gravou este disco nos místicos estúdios da Capitol Records, em Los Angeles, por onde passaram Nat King Cole, Frank Sinatra e Dean Martin.
Ele conseguiu os serviços da grande dama do jazz, Diana Krall, que, além de tocar piano, veio acompanhada de seus músicos.
Eric Clapton toca a guitarra em algumas canções, incluindo "My Valentine", enquanto Stevie Wonder toca gaita em "Only our Hearts".
Tão bem cercado, Paul McCartney, contentou-se em tocar poucos acordes de guitarra acústica e se concentrou em cantar. "Eu não tive a impressão de ter um monte de trabalho duro", brincou.
O resultado é tão leve e descontraído como uma comédia de Woody Allen.
Elegantes e clássicas, as orquestrações não saem da caixa. E Paul não tem a voz aveludada de um crooner, nem o fraseado de um músico de jazz.
"Kisses ont the bottom" não será o único álbum de Paul McCartney em 2012. O ex-Beatle anunciou um novo CD com canções originais ainda para este ano.
"Talvez não seja pop, talvez seja rock, talvez psicodélico... quem sabe?", brincou.