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Aos 70, Paul McCartney encanta até as novas gerações

O septuagenário ex-Beatles construiu uma carreira solo capaz de seduzir também as novas gerações

Hoje Paul é um dos músicos mais ricos e famosos do mundo. (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 12h44.

São Paulo - No começo dos anos 1960, quando os Beatles decolavam para a fama internacional, John Lennon e Paul McCartney dividiam a preferência entre os jovens. Aqueles que admiravam a ousadia, a contestação, as reflexões inteligentes e a atitude de enfrentamento, se identificavam com Lennon.

Os mais românticos e convencionais, os que valorizavam mais a qualidade musical em detrimento das ideias, defendiam McCartney. Não era necessário praticar essa preferência porque todos amavam os Beatles. Mas foi inevitável. Apesar de assinarem as músicas juntos, identificar de quem era, de fato, a autoria de cada uma delas acabou sendo um exercício comum.

A rivalidade entre os dois, na verdade, talvez tenha rendido tanta repercussão quanto a própria parceria que sustentaram durante tanto tempo e com tanto sucesso. Foram rivais nos momentos mais críticos da banda e continuaram sendo até mesmo depois dela.

Enquanto Lennon era assassinado, pregando um mundo imaginário e idealista. Paul sobreviveu, dando continuidade à uma longa carreira de sucesso. Hoje, aos 70 anos completados no dia 18 de junho, Paul é o talvez o músico vivo mais famoso do mundo — e com certeza também um dos mais ricos, com uma fortuna acumulada de mais de um bilhão de dólares.

Boa parte, pelo menos, do seu sucesso individual vem do seu início de carreira com os Beatles. Mas o mérito também é dele: atualizou-se ao seu tempo — no sentido administrativo, de marketing e musical.

Transformou-se naquele músico para o qual estava predestinado, mantendo uma marca musical pessoas de qualidade indiscutível. Enquanto John Lennon, morto, virou uma referência de uma época e de um modo de pensar, McCartney conquistou as novas gerações com sua produção e seus shows, sempre precisar abrir mão do passado. A música pop deve muito a ele.

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São Paulo - No começo dos anos 1960, quando os Beatles decolavam para a fama internacional, John Lennon e Paul McCartney dividiam a preferência entre os jovens. Aqueles que admiravam a ousadia, a contestação, as reflexões inteligentes e a atitude de enfrentamento, se identificavam com Lennon.

Os mais românticos e convencionais, os que valorizavam mais a qualidade musical em detrimento das ideias, defendiam McCartney. Não era necessário praticar essa preferência porque todos amavam os Beatles. Mas foi inevitável. Apesar de assinarem as músicas juntos, identificar de quem era, de fato, a autoria de cada uma delas acabou sendo um exercício comum.

A rivalidade entre os dois, na verdade, talvez tenha rendido tanta repercussão quanto a própria parceria que sustentaram durante tanto tempo e com tanto sucesso. Foram rivais nos momentos mais críticos da banda e continuaram sendo até mesmo depois dela.

Enquanto Lennon era assassinado, pregando um mundo imaginário e idealista. Paul sobreviveu, dando continuidade à uma longa carreira de sucesso. Hoje, aos 70 anos completados no dia 18 de junho, Paul é o talvez o músico vivo mais famoso do mundo — e com certeza também um dos mais ricos, com uma fortuna acumulada de mais de um bilhão de dólares.

Boa parte, pelo menos, do seu sucesso individual vem do seu início de carreira com os Beatles. Mas o mérito também é dele: atualizou-se ao seu tempo — no sentido administrativo, de marketing e musical.

Transformou-se naquele músico para o qual estava predestinado, mantendo uma marca musical pessoas de qualidade indiscutível. Enquanto John Lennon, morto, virou uma referência de uma época e de um modo de pensar, McCartney conquistou as novas gerações com sua produção e seus shows, sempre precisar abrir mão do passado. A música pop deve muito a ele.

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