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Paul Auster, o 'romancista do Brooklyn', morre aos 77 anos

Escritor americano eternizou o cenário dos anos 80 do mais populoso distrito de Nova York; há um ano tinha sido diagnosticado com câncer de pulmão

Auster: autor de mais de 30 livros ( Roberto Ricciuti/Getty Images)

Auster: autor de mais de 30 livros ( Roberto Ricciuti/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 1 de maio de 2024 às 16h15.

Última atualização em 1 de maio de 2024 às 16h16.

O escritor americano Paul Auster morreu na noite desta terça-feira, 30, aos 77 anos. Há pouco mais de um ano, Auster tinha sido diagnosticado com um câncer de pulmão. Sua morte por complicações da doença foi confirmada por sua esposa, a escritora Siri Hustvedt.

Auster alcançou a fama nos anos 1980, trazendo uma versão pós-moderna o romance noir e se tornando um dos autores mais emblemáticos de Nova York daquele período. Sua obra tinha a cidade como o principal personagem, em especial o Brooklyn, onde se estabeleceu.

"À medida que sua reputação crescia, o Sr. Auster passou a ser visto como um guardião do rico passado literário do Brooklyn, bem como uma inspiração para uma nova geração de romancistas que se mudaram para o distrito nos anos 1990 e depois", diz a reportagem de hoje no New York Times sobre sua morte.

Ele foi autor de mais de 30 livros, que foram traduzidos para aproximadamente 40 idiomas. Sua carreira começou a ascender em 1982, quando lançou "A Invenção da Solidão", que trazia memórias sobre seu pai.

Três anos depois, dá início à célebre "Trilogia de Nova York", com as obras "Cidade de Vidro",, seguida de "Fantasmas" (1986) e "Quarto fechado" (1986).

Suas obras de sucesso ainda incluem "Moon Palace" (1989), "O livro das ilusões" (2002) e "Desvarios do Brooklyn" (2005).

Nos anos 1990, Auster voltou suas atenções para Hollywood. Escreveu vários roteiros, alguns dos quais ele mesmo dirigiu.

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