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'Passeio Invernal', a nova campanha de Nova York para relançar o turismo

Em tempos de pandemia e de busca por reativação, empresários da cidade querem tirar os nova-iorquinos de suas casas e atrair turistas para curtir e revitalizar a cidade

A cidade de Nova Iorque apresentou a campanha "Winter Outing" (Passeio Invernal), destinada a revitalizar os setores do turismo, cultura e restauração. (AFP/AFP)

A cidade de Nova Iorque apresentou a campanha "Winter Outing" (Passeio Invernal), destinada a revitalizar os setores do turismo, cultura e restauração. (AFP/AFP)

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Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 08h47.

A cidade de Nova Iorque apresentou na terça-feira (18) a campanha "Winter Outing" (Passeio Invernal), destinada a revitalizar os setores do turismo, cultura e restauração, duramente atingidos pela pandemia do coronavírus nos últimos dois anos.

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Em tempos de pandemia e de busca por reativação, empresários da cidade querem tirar os nova-iorquinos de suas casas e atrair turistas para curtir e revitalizar a cidade.

Nesta 3ª edição da campanha, a oferta de atividades, que vai até 13 de fevereiro, inclui cardápios com preço fixo em cerca de 500 restaurantes em cinco bairros da cidade, dois ingressos para um dos 18 espetáculos da Broadway, dos 45 museus e das visitas guiadas à escolha, e desconto de 22% em 130 hotéis que participam da iniciativa.

Os restaurantes participantes da campanha oferecem menus de dois ou três pratos por 29 dólares, 39 dólares ou  59 dólares, dependendo dos preços básicos.

As reservas para aproveitar essas promoções são feitas na página nycgo.com.

"Para que diabos você quer ir a Paris? Venha para Nova York! Este é o lugar para se divertir perto de casa!", convidou o prefeito da cidade, o ex-capitão de polícia Eric Adams, nesta terça-feira direto do Empire State Building, o edifício que, como a Torre Eiffel na capital francesa, encarna a indústria do turismo e a história de Nova York mais do que qualquer outro.

Adams traçou um paralelo com a década de 1930, quando em meio à crise que se seguiu à Grande Depressão, o edifício mais emblemático de Manhattan foi construído em apenas 13 meses, "revitalizando todo o país".

"Não vamos permitir que a covid nos defina, vamos definir nosso futuro", disparou o prefeito da cidade americana de quase nove milhões de habitantes, onde 35 mil pessoas morreram apenas durante a primeira onda do coronavírus.

“Quando dizemos 'saiam e visite os restaurantes', na verdade estamos injetando economia em nossa cidade", lembrou Adams, que homenageou o turismo nacional que salvou a economia local após um dos bloqueios mais rígidos do mundo e o fechamento de fronteiras durante mais de um ano.

Em 2019, antes da pandemia, 400 mil pessoas trabalhavam em Nova York no setor do turismo, que injetou 72,2 bilhões de dólares na economia local.

Para usufruir destas ofertas, os nova-iorquinos e turistas têm de estar vacinados, assim como a imprensa que participou da cerimônia de lançamento da campanha.

"Se vacine, tome sua dose de reforço e aproveite o que a cidade tem a oferecer", concluiu Adams.

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